Integrantes da Associação Piauiense de Medicina (Aspimed), do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) realizam uma visita a nove hospitais municipais de Teresina na manhã desta quarta-feira (1º). Eles tentam sensibilizar a população a apoiar a paralisação que a categoria realiza por 48h a partir de hoje. 

Os médicos reivindicam reajuste salarial; progressão por título na lei da carreira médica; reposição das perdas inflacionárias em 2010 e 2011 de 6,5% e 7%, respectivamente; além do cumprimento do Plano de Carreira. 

De acordo com a presidente do Simepi, Lúcia Santos, o salário de R$ 3 mil “é muito abaixo do que a Federação Nacional determina e a prefeitura não fez nenhum acordo até o momento”. 

Em Teresina existem 900 médicos e 30 equipes do Programa de Saúde da Família. “Nós cumprimos a nossa carga horária com todo o sacrifício. A prefeitura também tem que rever o plano de salários”, declarou Lúcia Santos. 

Nesta terça e quarta-feira estarão paradas as cirurgias eletivas, consultas e exames. Os médicos só farão atendimento de urgência e emergência. 

A primeira paralisação da categoria aconteceu no dia 18 de maio. Na próxima terça-feira haverá uma assembleia para decidir a data da próxima paralisação.