O Sebrae-PI realiza, nesta terça-feira (14), o lançamento do Diagnóstico do Pólo Empresarial de Saúde de Teresina. O evento terá início às 18h30, na sala do Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí, localizada no 4º andar do prédio da instituição, na capital. Uma das informações divulgadas aponta que 80% das pessoas que trabalham na região são mulheres.
Fotos: Thiago Amaral
O diagnóstico será o instrumento de trabalho do Sebrae no Piauí para desenvolver a governança do Polo de Saúde de Teresina. O estudo apresenta o perfil das empresas que atuam no setor privado da capital, do colaborador e do cliente que é atendido nesse polo. A ideia é que esse documento seja um referencial em estudos sobre o setor e na implementação de ações que promovam a melhoria do segmento.
Durante entrevista ao programa Jornal do Piauí, o diretor superintendente do Sebrae-PI, Mário Lacerda, antecipou alguns dados encontrados no levantamento. Ele adiantou que há cerca 1.500 empresas na região do polo, sendo 430 focadas em saúde, como clínicas e hospitais, e o restante dos estabelecimentos gravitam em torno delas, como pensões e farmácias.
Ainda de acordo com as informações do superintendente do Sebrae, o público feminino que trabalha na região é considerado elevado. Cerca de 80% dos colaboradores são mulheres. No que diz respeito a atendimento, Mário Larceda ressaltou que 60% deles são exames.
A solenidade terá a participação dos empresários atendidos pelo projeto, e de representantes do Sindicato dos Médicos do Piauí, Associação dos Médicos do Piauí, Conselho Regional de Medicina, de universidades que oferecem cursos de medicina na capital, e das superintendências do Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A pesquisa foi realizada em campo. Foram entrevistadas 102 empresas, entre centros de saúde, clínicas, hospitais e laboratórios; 110 colaboradores e 366 clientes. Os principais aspectos trabalhados nas empresas foram: caracterização da empresa, estrutura e acessibilidade, mercado e rentabilidade, e sistema de gestão e organização.
Com os colaboradores foram trabalhados, principalmente, o perfil demográfico, o clima organizacional e a aprendizagem organizacional. No questionário aplicado aos clientes foram abordadas questões como perfil demográfico, nível de satisfação com relação a preços, o meio de transporte e as formas de pagamento e atendimento.
O diagnóstico também contempla dados relativos ao setor público de saúde em Teresina, que foram obtidos através de técnicas de pesquisa exploratória, tomando como base dados secundários levantados pelo Sindicato dos Hospitais do Piauí, Sindhospi; Secretaria Municipal de Planejamento de Teresina, Semplam; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
“Temos um estudo completo sobre o Polo de Saúde de Teresina, já que o diagnóstico reúne dados dos estabelecimentos de saúde privados, com ou sem internação; e faz referência ao setor público de saúde. O objetivo é revelar o perfil das empresas, capacidade instalada, mercado e rentabilidade, sistemas de gestão, organização e governança corporativa; acessibilidade, e nível de satisfação dos clientes e dos colaboradores”, informa o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.
Durante a solenidade de lançamento será realizada a palestra “Gestão em Saúde”, proferida pelo Mestre em Administração Pública; Doutorando em Administração; com Aperfeiçoamento em Finanças Corporativas, Jamil Moysés Filho. Moysés Filho é ainda administrador de empresas e engenheiro civil. Após a palestra será criado um comitê de governança do Polo Empresarial de Saúde de Teresina.
“Vamos viabilizar várias atividades no sentido de que o segmento da saúde tenha capacidade para ampliar o quadro de colaboradores, assim como a receita e a renda”, comenta o presidente do Sindhospi, Antônio Dib Tajra.
Dados demográficos
O setor de serviços, que é o foco da pesquisa, cresceu bastante nos últimos dez anos, gerando emprego e renda para a população. Entretanto, dado a complexidade e diversidade de suas atividades e a necessidade de modernização nas áreas de tecnologia e gestão, ainda apresenta muitas lacunas a serem preenchidas.
Para se ter uma ideia do potencial do polo foram destacados alguns dados demográficos. Por exemplo: a população de Teresina cresceu 13,85% nos últimos dez anos, segundo o censo realizado pelo IBGE. É uma população de 814.000 habitantes com 94% notadamente urbana, onde as mulheres representam 53% da população.
Se for considerada a população flutuante, oriunda de outros Estados e Municípios, incluindo a cidade de Timon, no Maranhão, a população total de Teresina chega a ultrapassar 1,2 milhões de pessoas. O município de Teresina detém hoje, 26,11% da população do Piauí.
“Se for adotada uma estratégia de ação integrada entre as empresas que formam o Polo de Saúde os benefícios serão muitos, como redução de custos operacionais e riscos iminentes, aumento da qualidade de produtos e serviços, acesso a mão de obra mais qualificada, atrativos para novos empreendimentos, e melhoria da qualidade de vida”, afirma a gestora do Projeto Polo de Saúde do Sebrae no Piauí, Alreni Lima.
O projeto visa transformar Teresina em centro de excelência no setor, através da adoção de medidas definição de prioridades, ações estratégicas, capacitação de colaboradores e gestores, e também do estabelecimento de políticas a serem desenvolvidas.
Da Redação
redaçã[email protected]
Fotos: Thiago Amaral
O diagnóstico será o instrumento de trabalho do Sebrae no Piauí para desenvolver a governança do Polo de Saúde de Teresina. O estudo apresenta o perfil das empresas que atuam no setor privado da capital, do colaborador e do cliente que é atendido nesse polo. A ideia é que esse documento seja um referencial em estudos sobre o setor e na implementação de ações que promovam a melhoria do segmento.
Durante entrevista ao programa Jornal do Piauí, o diretor superintendente do Sebrae-PI, Mário Lacerda, antecipou alguns dados encontrados no levantamento. Ele adiantou que há cerca 1.500 empresas na região do polo, sendo 430 focadas em saúde, como clínicas e hospitais, e o restante dos estabelecimentos gravitam em torno delas, como pensões e farmácias.
Ainda de acordo com as informações do superintendente do Sebrae, o público feminino que trabalha na região é considerado elevado. Cerca de 80% dos colaboradores são mulheres. No que diz respeito a atendimento, Mário Larceda ressaltou que 60% deles são exames.
A solenidade terá a participação dos empresários atendidos pelo projeto, e de representantes do Sindicato dos Médicos do Piauí, Associação dos Médicos do Piauí, Conselho Regional de Medicina, de universidades que oferecem cursos de medicina na capital, e das superintendências do Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A pesquisa foi realizada em campo. Foram entrevistadas 102 empresas, entre centros de saúde, clínicas, hospitais e laboratórios; 110 colaboradores e 366 clientes. Os principais aspectos trabalhados nas empresas foram: caracterização da empresa, estrutura e acessibilidade, mercado e rentabilidade, e sistema de gestão e organização.
Com os colaboradores foram trabalhados, principalmente, o perfil demográfico, o clima organizacional e a aprendizagem organizacional. No questionário aplicado aos clientes foram abordadas questões como perfil demográfico, nível de satisfação com relação a preços, o meio de transporte e as formas de pagamento e atendimento.
O diagnóstico também contempla dados relativos ao setor público de saúde em Teresina, que foram obtidos através de técnicas de pesquisa exploratória, tomando como base dados secundários levantados pelo Sindicato dos Hospitais do Piauí, Sindhospi; Secretaria Municipal de Planejamento de Teresina, Semplam; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
“Temos um estudo completo sobre o Polo de Saúde de Teresina, já que o diagnóstico reúne dados dos estabelecimentos de saúde privados, com ou sem internação; e faz referência ao setor público de saúde. O objetivo é revelar o perfil das empresas, capacidade instalada, mercado e rentabilidade, sistemas de gestão, organização e governança corporativa; acessibilidade, e nível de satisfação dos clientes e dos colaboradores”, informa o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.
Durante a solenidade de lançamento será realizada a palestra “Gestão em Saúde”, proferida pelo Mestre em Administração Pública; Doutorando em Administração; com Aperfeiçoamento em Finanças Corporativas, Jamil Moysés Filho. Moysés Filho é ainda administrador de empresas e engenheiro civil. Após a palestra será criado um comitê de governança do Polo Empresarial de Saúde de Teresina.
“Vamos viabilizar várias atividades no sentido de que o segmento da saúde tenha capacidade para ampliar o quadro de colaboradores, assim como a receita e a renda”, comenta o presidente do Sindhospi, Antônio Dib Tajra.
Dados demográficos
O setor de serviços, que é o foco da pesquisa, cresceu bastante nos últimos dez anos, gerando emprego e renda para a população. Entretanto, dado a complexidade e diversidade de suas atividades e a necessidade de modernização nas áreas de tecnologia e gestão, ainda apresenta muitas lacunas a serem preenchidas.
Para se ter uma ideia do potencial do polo foram destacados alguns dados demográficos. Por exemplo: a população de Teresina cresceu 13,85% nos últimos dez anos, segundo o censo realizado pelo IBGE. É uma população de 814.000 habitantes com 94% notadamente urbana, onde as mulheres representam 53% da população.
Se for considerada a população flutuante, oriunda de outros Estados e Municípios, incluindo a cidade de Timon, no Maranhão, a população total de Teresina chega a ultrapassar 1,2 milhões de pessoas. O município de Teresina detém hoje, 26,11% da população do Piauí.
“Se for adotada uma estratégia de ação integrada entre as empresas que formam o Polo de Saúde os benefícios serão muitos, como redução de custos operacionais e riscos iminentes, aumento da qualidade de produtos e serviços, acesso a mão de obra mais qualificada, atrativos para novos empreendimentos, e melhoria da qualidade de vida”, afirma a gestora do Projeto Polo de Saúde do Sebrae no Piauí, Alreni Lima.
O projeto visa transformar Teresina em centro de excelência no setor, através da adoção de medidas definição de prioridades, ações estratégicas, capacitação de colaboradores e gestores, e também do estabelecimento de políticas a serem desenvolvidas.
Da Redação
redaçã[email protected]
