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No PI, um terço dos sobreviventes de AVC sofrem de depressão

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A depressão e a ansiedade afetam cerca de um terço dos pacientes que sobreviveram a um acidente vascular cerebral (AVC) no Piauí. Frequentemente, a depressão passa despercebida e não é tratada. O médico neurologista e professor da Universidade Federal do Piauí, Marcus Sabry, revela que a depressão pós-AVC é geralmente associada aos níveis mais elevados de incapacidade e ao baixo apoio social.
 

Sabry afirma que a reabilitação deve não só incidir na recuperação física dos pacientes após o AVC, mas também abordar as questões da saúde mental mais seriamente. “Se não for tratada, a depressão existente pode ser debilitante para a qualidade de vida”, diz ele. 



 

O médico explica que a ansiedade tem a tendência de passar com o tempo, enquanto que a depressão pode persistir se não for tratada. “Uma história anterior de depressão e uma baixa participação da comunidade são fatores que fazem prever a ocorrência de depressão pós-AVC. A ansiedade parece melhorar com o passar do tempo, enquanto que a depressão não tratada permanece para todas as pessoas envolvidas, pacientes e família”, comenta.
 

Os sobrevivente de AVC requerem um acompanhamento psicológico a longo prazo e estratégias de intervenção precoce que abordem a incapacidade e o baixo apoio social. Os médicos que tratam este problema devem considerar o aconselhamento para os pacientes e suas famílias.
 

“Um melhor acesso à reabilitação contínua deve levar em conta as necessidades individuais de cada sobrevivente de AVC, bem como outros potenciais agentes de stress que possam contribuir para a experiência do AVC”, finaliza.


Da Redação
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