31 médicos que estão lotados no Hospital de Urgências de Teresina e no Ciamca (Centro Integrado de Assistência à Mulher, Criança e Adolescente) informaram à Fundação Municipal de Saúde que iriam formalizar uma exoneração coletiva neste mês de setembro.
Mas, devido a interferência do Ministério Público Estadual, que interferiu em busca de mais estrutura e condições de trabalho, os médicos desistiram da ação.
Lívio Galeno/Cidadeverde.com
"Os profissionais protocolaram uma ação onde expunham que a estrutura dos hospitais é insuficiente para a realização dos trabalhos. Eles também reclamavam de pouco efetivo para atender a população", disse a promotora Janaína Aguiar, da 29ª Promotoria de Justiça do Ministério Público Estadual.
A principal reclamação é contra a falta de estrutura principalmente nas UTIs e enfermarias. O MPE também apurou a possibilidade de realização de exames emergenciais à noite e de tratamentos com hemodiálise.
"Os equipamentos e o pessoal são insuficientes para a demanda e os hospitais não possuem estrutura para deslocar os pacientes de uma unidade para outra", declarou a promotora.
O Ministério Público entrou com ação que deve se transformar em pedido de liminar ao juiz da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública nos próximos dias. O documento estabelece prazo de 90 dias para que a prefeitura corrija irregularidades e adeque prioritariamente as unidades de terapia intensiva do HUT e do Ciamca.
Flash de Lívio Galeno
Redação de Leilane Nunes
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