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Deputado reclama de "buraqueira" deixada pela Agespisa

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As obras de substituição da rede de distribuição de água em ruas e avenidas da zona Sul de Teresina, na região da Vermelha e da Cidade Nova, têm provocado muitos transtornos para a população e foram tema de discurso no Legislativo. “O trabalho foi feito pela metade. As vias estão intransitáveis, inclusive causando acidentes”, reclamou o deputado Evaldo Gomes (PTC).


É muito cedo para avaliar o trabalho da nova direção da Agespisa,  disse o deputado,  "mas ficamos tristes com a situação da população de Teresina, a quem devo 80% do meu mandato. 

Tenho procurado a Agespisa para tentar resolver os problemas, pelo quarto dia tento uma audiência com o presideente da Agespisa e não consigo. Ele (Raimundo Neto) tem obrigação de dialogar com esta Casa, para que tenha uma noção dos transtornos vividos pela população. Se ele se recusa a dialogar com os parlamentares, imagine como é que são tratados os representantes das associações, as pessoas comuns que sequer têm ligações com os movimentos sociais?”, questionou.

Mesmo sendo da base aliada, Evaldo Gomes se disse na obrigação de reclamar dessa falta de atenção da Agespisa com o povo. “São críticas construtivas. A poeira e a lama deixada pela Agespisa têm angustiado Teresina”.

O deputado Robert Rios (PCdoB) lamentou o “chá de cadeira”, o descaso de algumas autoridades com os deputados. “Imagine como é que não tratam o cidadão comum? Apelo ao deputado Kleber para que ele interceda junto à Agespisa. Que recebam os deputados, que hoje perdem tempo na porta dos gabinetes, levam chá de cadeira,  sem serem recebidos”.

O líder do Governo, Kleber Eulálio (PMDB), disse que o momento em que o parlamentar se dirige a uma autoridade não está ali sem eu nome, mas representando uma comunidade, uma população, um minicípio.

"Gostaria apenas de ponderar com Vossa Excelência de que as pessoas que dirigem a Agespisa são abertas. Não seria com o Júlio (Arcoverde, ex-presidente da Agespisa) e nem com o Raimundo Neto, de quem não tenho procuração para falar, mas que sei, repito, ser uma pessoa acessível. Credito aos primeiros dias de gestão, quando o tempo é pouco, a dificuldade de agendameneto de audiências com a direção da Agespisa”.

Evaldo Gomes disse ainda que não fez qualquer crítica ao presidente da Agespisa. “Inclusive votei e fiz campanha pelo senador Ciro Nogueira. Só acho que não custa atender o telefone do deputado, nem que seja para justificar a ausência de data nesse início de administração”.

Da Redação
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