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Promotor: 2 taxistas teriam visto Fernanda sendo agredida

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O promotor Eliardo Cabral confirmou hoje que dois taxistas teriam flagrado agressões a estudante de Direito, Fernanda Lages, antes de ser jogada do prédio do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII.

Foto: Yala Sena

Na tarde desta quinta-feira, Eliardo Cabral ouviu o procurador de Justiça que testemunhou um taxista revelar que viu homens agredindo a universitária na madrugada do dia 25 de agosto, dia do crime.

“O procurador disse que estava em um táxi indo a um consultório médico quando ao passar em frente a obra do Ministério Público Federal (na avenida João XXIII) o taxista falou que no dia do crime viu dois homens agredindo a jovem e colocando no porta mala de um Cross Fox”, disse o promotor.

Eliardo não revelou o nome do procurador que foi ouvido em sua residência e disse apenas que ele está afastado de suas funções devido a licença médica.

O promotor garantiu que o nome dos dois taxistas será mantido em sigilo por questão de segurança. De acordo com o promotor, Fernanda Lages, com base nos novos fatos, sofreu violência que ficou desacordada. Um homem teria levado o carro da estudante, um Fiat Uno, para a porta do prédio do TRT (Tribunal Regional de Trabalho), que fica ao lado do MPF. O outro rapaz, segundo relato do procurador, ficou encarregado de levar nos braços o corpo de Fernanda.


Um dos taxistas teria visto o flagrante quando estava indo deixar um funcionário da Receita Federal no aeroporto Petrônio Portela.

Eliardo Cabral afirmou que nos próximos dias vai convocar o depoimento dos dois taxistas para que eles contem detalhes do que viram.

Laudo

O laudo do Instituto Criminalística e do IML não confirma espancamento da universitária antes de ser encontrada morta. A perícia admitiu que Fernanda Lages tinha oito lesões no corpo quando estava viva e ela  morreu da queda do 6º andar.



Flash Yala Sena
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