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Piauí não tem registro de problemas com próteses da PIP

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A Divisão de Vigilância Sanitária do Piauí aguarda posição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - para tomar providências em relação a cirurgias plásticas com próteses mamárias da marca francesa PIP (Poly Implants Protheses), que tiveram registro cancelado no Brasil depois do governo da França recomentar a retirada dos implantes.  Há risco de vazamento ou rompimento dos mesmos por uso de silicone industrial. 


A diretora da Vigilância Sanitária no Piauí, Tatiana Chaves, informou ao Cidadeverde.com ainda não ter recebido recomendação da Anvisa nesse sentido. Ela também declarou que não foi notificado nenhum caso no Estado de problema provocado pela prótese. A Vigilância tem um sistema no qual os profissionais de saúde relatam queixas técnicas ou eventos adversos provocados por algum produto usado no paciente. 

A Anvisa informou nesta quinta-feira (5) já ter rastreado todos os municípios brasileiros onde foram feitas cirurgias plásticas com as próteses mamárias da PIP. O Cidadeverde.com foi informado que, após uma reunião no dia 11, as vigilâncias sanitárias devem ser acionadas para localizarem os centros de saúde onde as cirurgias foram feitas, para que as pacientes sejam localizadas. Dados específicos do Piauí ou de outros estados não foram divulgados.

A Agência continua a recomendar que mulheres com próteses da PIP procurem o serviço médico onde foi feita a cirurgia para avaliação do implante. 

De abril de 2010 até ontem (4), a Anvisa contabilizou 94 registros sobre próteses mamárias, via ouvidoria e via sistema de notificação. Os casos de ruptura relatados não chegam a dez e ainda precisam ser investigados. O último registro foi feito no dia 25 de dezembro do ano passado.

Fábio Lima (com informações da Agência Brasil)
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