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Comércio na capital registra prejuízo devido protestos no Centro

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O centro comercial da capital do Piauí vem acumulando prejuízos devido as manifestações contra o aumento no valor da passagem de ônibus em Teresina e pela adoção do sistema integrado de transporte desde o dia 02 de janeiro.

Evandro Cosme, presidente da CDL Teresina.

Essa análise é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Teresina, Evandro Cosme, que concedeu entrevista na edição desta sexta-feira (06) do Jornal do Piauí. 

“O comércio precisa da movimentação dos transportes. Naturalmente os manifestos impedem a circulação pelo centro. Os prejuízos já são sentidos nos caixas. Além do mais existe uma tensão em toda a cidade”, afirma o presidente do CDL.

Hoje é o sexto dia de movimento contra a integração e o novo valor da passagem de ônibus, que desde a segunda-feira é taxada em R$ 2,10. Novamente grupos de civis ocupam o cruzamento das avenidas Frei Serafim e Miguel Rosa impedindo a passagem de veículos.

“Estamos solidários à prefeitura. Esperamos que a PMT possa ser líder e que se encontre uma forma de preservar o direito de ir e vir dos cidadãos e o direito dos lojistas exercerem suas funções”, deseja Evandro Cosme.

O dirigente avalia ainda que não pode ser contabilizados os prejuízos causados pelos manifestos, mas que com o fechar da semana, poderá se medir a interferência dos protestos no comércio local.

“É muito ruim ver a imprensa dizendo para a população não se dirija ao centro. O momento é tenso, exige reflexão, mas a gente tem que saber conviver e respeitar os direitos de ir e vir. Esse é um direito de todos”, analisa o empresário.

Sobre retirada da frota das ruas
Evandro Cosme vê com preocupação a possibilidade apresentada pelos empresários do setor de transporte público para retirar das ruas a frota de ônibus caso a insegurança e a violência contra os veículos seja novamente registrada.

“Não podemos nos conformar com essa situação. Acreditamos na possibilidade de um acordo com os manifestantes para que não tenhamos mais prejuízos”, defende o presidente da CDL.

Lívio Galeno
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