Em 2011, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) recuperou mais de R$ 100 milhões referentes à devolução de benefícios pagos indevidamente. Do total, R$ 24 milhões são referentes à devolução de valores pagos indevidamente após o óbito de beneficiários.

O montante foi devolvido por meio de cobrança administrativa às instituições financeiras que pagam os benefícios do instituto. De acordo com o INSS, os outros R$ 95 milhões já estão consignados e serão pagos até o fim do ano, descontados mês a mês do benefício do servidor.

Esses R$ 95 milhões referem-se a diversos motivos, como recebimento pós-obito, concessão indevida, acumulação indevida, entre outros, explica o INSS.

Em 2009, os valores quitados por GPS (Guia de Previdência Social) foram de R$ 1.985.982,32 e os consignados de R$ 39.990.577,21. Em 2010, os valores quitados por GPS foram de R$ 9.955.269,97 e os consignados de R$ 44.926.881,34. Os números mostram uma evolução nesse trabalho de recuperação de valores pagos indevidamente.

Entre as exigências que o INSS faz para evitar fraudes e pagamentos indevidos está a de que os bancos renovem anualmente a senha daqueles que recebem pagamento de benefício, seja por cartão magnético, conta-corrente ou conta-poupança.

Além de evitar o pagamento indevido dos benefícios, a medida é importante para ter sistemas mais ágeis e seguros, bem como para capacitar os servidores para que eles possam conhecer a legislação e como funcionam os sistemas.