A família do vigilante Carlos Alberto Gomes, 31 anos, assassinado dentro da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) no dia 26 de janeiro, realizou uma manifestação na manhã de hoje(02), na praça do 8º Distrito Policial, no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina. O objetivo é marchar até a Ufpi.
Fotos: Sana Moraes
35 dias após o crime, familiares e amigos protestam pelo fato do acusado, Ernani Alves de Souza, está em liberdade. “Essa manifestação é pelo sentimento de impunidade despertou na família e na sociedade”, afirmou Cícero Ivo, primo da vítima.
No início de fevereiro, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, indeferiu o pedido de prisão preventiva feito pelo delegado do 12º Distrito, Ademar Canabrava, sob alegação de que o acusado tem residência fixa, não tem antecedentes e por isso não oferece risco à sociedade. O delegado solicitou novamente o pedido.
Segundo Socorro Gomes, irmã da vítima, o delegado informou que fez um novo pedido de prisão, acatado pelo Ministério Público Estadual. “Esperamos que essa manifestação ajude a prender o acusado de matar meu irmão”, destacou.
Outro irmão da vítima, Jorge Luis Gomes, a família tem certeza de que o crime foi premeditado, já que os dois: acusado e vítima, estavam no horário de serviço e segundo informações colhidas com outros colegas de trabalho, o acusado teria afirmado que iria atentar contra a vida de Carlos Alberto.
O acusado do crime, o vigia Ernani Alves de Souza, 32 anos, trabalhava com a vítima em uma empresa que presta serviço terceirizado à Ufpi. Segundo a polícia, o vigia já havia sido advertido pelo fiscal por questões relacionadas ao trabalho.
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Flash de Sana Moraes (especial para Cidadeverde.com)
Redação Caroline Oliveira