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Diabéticos podem ter remédios de graça

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A diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira e a hipertensão arterial atinge 23,3% dos adultos, de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2010.


O programa ‘Saúde não tem Preço’, lançado em fevereiro de 2011, oferece remédios para as duas doenças gratuitamente para a população. Atualmente, estão disponíveis cinco tipos de medicamentos para diabetes e seis tipos para hipertensão.

Esses medicamentos podem ser encontrados nas farmácias populares do governo ou nas farmácias privadas credenciadas do programa. Para identificá-las, basta observar na frente ou dentro dos estabelecimentos o cartaz "Aqui tem farmácia Popular". Atualmente, são 20.316 farmácias e drogarias credenciadas, um crescimento de 38,7% após o primeiro ano do programa.

No caso da diabetes, uma doença que aumenta a quantidade de glicose no sangue, as células do corpo ficam ainda mais ávidas por doce já que não recebem esse alimento, que fica concentrado nos vasos. A glicose é o único alimento que faz os neurônios funcionarem. Há três tipos da doença:

Diabetes tipo 1: acontece quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A doença surge mais na infância e na adolescência e o doente precisa aplicar injeções diárias de insulina. Não se sabe ao certo como a pessoa desenvolve a doença: algumas nascem com predisposição, mas outras, com os mesmos genes, não têm diabetes.

Diabetes tipo 2: nesse caso, as células musculares e adiposas são resistentes à ação da insulina, ou seja, a pessoa precisa de uma quantidade muito grande de insulina para colocar a glicose dentro das células.

Diabetes gestacional: só aparece durante a gestação e desaparece logo após o nascimento do bebê. Os bebês de mães diabéticas nascem gordos porque recebem muita glicose do sangue materno, que está em excesso. Quando o bebê nasce, o pâncreas dele produz uma quantidade grande de insulina porque ele espera receber muita glicose, como estava acostumado dentro do útero. Porém, logo que nascem, não recebem essa glicose. Por isso é comum os bebês filhos de mães diabéticas terem hipoglicemia (nível de glicose no sangue abaixo do normal) nas primeiras horas de vida. Nestes casos, os bebês devem ser monitorados e, se necessário, receber um pouco de soro glicosado.

Fonte: G1


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