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Vereador Décio Solano diz estar constrangido com atitude do PT

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"O PT tem me tratado de forma depreciativa e constrangedora", foi o que disse o vereador Décio Solano, sobre a decisão do partido de proibi-lo de votar no processo eleitoral interno de 25 de março. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (15), o político garantiu que tem efetuado o pagamento exigido no estatuto do PT.

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Segundo o vereador, desde que assumiu seu cargo tem pago a quantia de R$ 1.200 por mês ao partido. "De acordo com o estatuto, só sou obrigado a pagar R$ 825, mas pago R$ 475 a mais e ainda assim me excluíram do processo de votação", explicou.

Décio considera que a proibição de voto se dá por conta da falta de contribuição para verba de gabinete. "Mas eu nunca fui cobrado dessa taxa, eu não tinha conhecimento. Além disso, pago a mais todos os meses", destacou. 

O político contou que agora sempre coloca os comprovantes de pagamento no bolso. "Ando com esses papéis no bolso para mostrar que não sou inadimplente com o partido. Isso é constrangedor e depreciativo. É lamentável", enfatizou, mostrando os comprovantes. 


O vereador é a favor de uma união do PT com o PTB, em apoio à candidatura do atual prefeito, Elmano Férrer, à reeleição.

Multas

Décio Solano voltou a dizer que o sistema de câmeras de Teresina, implantado pela Superintendência de Trânsito (Strans), é uma "indústria de multas". Para ele, deveria ter havido uma campanha mais intensa antes da implantação. 

"Em 160 anos de Teresina, nunca tivemos uma fiscalização desse tipo, por que agora? Essas câmeras têm a função apenas de multar. Não houve reunião com os taxistas, nem com os mototaxistas para educá-los", disse o petista. Segundo ele, antes do sistema eram registradas 800 multas por mês e com a implantação, esse número passou para mais de 3.500 multas.


O vereador sugeriu que a primeira infração de cada motorista seja punida apenas com uma notificação de advertência. 

Strans

A superintendente da Strans, Alzenir Porto, rebateu as críticas do político afirmando que antes da implantação das câmeras houve, sim, uma campanha e que somente são aplicadas multas em infrações que põem em risco a população.

"Não queremos criar indústrias, mas temos que fiscalizar. Teresina foi uma das últimas cidades a implantar o sistema e a população está aprovando", argumentou a superintendente.


A gestora ainda negou os números apresentados pelo vereador. "Não sei de onde tiraram esses números", finalizou.


Jordana Cury
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