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Pelé deve ter trânsito livre na CBF sem Ricardo Teixeira

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A renúncia de Ricardo Teixeira após 23 anos na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve aumentar o trânsito de Pelé na entidade. Novo presidente do órgão, José Maria Marin se diz "amigo" do ex-jogador e deve se encontrar com ele no Rio de Janeiro nos próximos dias.

Antigo desafeto de Teixeira, Pelé é amigo de longa data de Marin. O presidente da confederação recebeu há alguns dias um telefonema de Pelé, que o parabenizou por assumir o comando da entidade e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL).

Os dois devem se encontrar na sede da CBF, no Rio de Janeiro, nos próximos dias. "Somos amigos há bastante tempo. O Pelé frequentava meu gabinete (quando Marin foi governador de São Paulo) e sempre fez seus comentários e opiniões muito produtivas", declarou Marin em Zurique, na Suíça, onde participa de reuniões na sede da Fifa.

Apesar da relação conturbada com Teixeira, Pelé atua desde o ano passado como embaixador do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, após ter sido indicado pela presidente Dilma Roussef para o cargo.

Outra novidade na CBF com a presença de Marin deve ser a reativação do conselho técnico dentro da entidade. O órgão, extinto durante a gestão de Teixeira, reúne representantes dos clubes que participam da Série A. O conselho debate questões relacionadas ao campeonato, como formato da disputa e tabelas de jogos.

O substituto de Ricardo Teixeira quer evitar a criação da liga independente, que serviria como uma reedição do finado Clube dos 13. Para isso, o dirigente tem mantido conversas diretas com os presidentes dos clubes ditos grandes.

"Veja bem, se você pode falar diretamente comigo, porque é que vai querer colocar um intermediário no meio da comunicação?", afirmou Marin.

O presidente do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, também está em Zurique, por integrar o comitê do Mundial de Clubes. O dirigente santista jantou nesta quarta-feira com Marin e disse que não pretende apoiar nenhum movimento de criação da liga. Os principais dirigentes da Série A também já adiantaram que não há intenção de levar a ideia adiante - pelo menos por enquanto.

Em troca, a participação dos times dentro da CBF deve ser elevada com a reorganização do conselho. "Há muita possibilidade", disse Marin sobre as chances de reativar o órgão.



Fonte: Terra
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