O Dia do Trabalhador será dedicado a protestos ao invés de comemorações. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí - Sinte-PI - vai se concentrar a partir de 8h desta terça-feira, feriado de 1º de maio, ao lado do Palácio de Karnak, onde professores estão acampados desde o dia 23. Em greve desde o final de fevereiro, a categoria programa um grande ato pelo pagamento do piso nacional determinado pelo Ministério da Educação, com o apoio de outras entidades sindicais. A Central Única dos Trabalhadores - CUT - confirmou que vai se dedicar a apoiar o protesto do Sinte-PI nesta terça-feira, assim como outros sindicatos. A concentração está marcada para 8h da manhã, no acampamento montado na rua 7 de Setembro, ao lado da sede do Governo do Estado. De lá, o grupo pretende visitar vários bairros em carreata pelas ruas e avenidas de Teresina. "É um Dia do Trabalhador sem muitas vitórias", diz Odeni SIlva, presidente do Sinte-PI. Ela quer que o Estado assuma o pagamento do piso nacional dos professores da mesma forma que ocorreu com a Prefeitura de Teresina, com reajuste linear de 22,22%. "A Prefeitura fazia o discurso de que não podia e agora vai pagar. É uma demonstração de que falta mesmo é o Governo querer pagar da mesma forma", acrescenta.O Sinte-PI aguarda uma reunião marcada para a próxima quinta-feira, prevista para contar com a presença do governador Wilson Martins. A Assembleia Legislativa já aprovou reajuste salarial, mas com a incorporação da gratificação por regência ao vencimento, contestada pelo sindicato. Enquanto isso, a Secretaria Estadual de Educação anuncia a retomada das aulas em municípios como Picos e no Instituto de Educação Antonino Freire, em Teresina. Fábio Limafabiolima@cidadeverde.com