Um instituto do Rio de Janeiro fará um mapeamento, uma espécie de raio X, sobre o atendimento aos adolescentes em medidas socioeducativas em meio aberto na capital piauiense. O trabalho de levantamento será do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), organização da sociedade civil sem fins lucrativos que trabalha há quase 60 anos com aperfeiçoamento da gestão pública. Técnicos do instituto já estão em Teresina e nesta segunda-feira tiveram a primeira reunião com servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social. Serão pesquisados mais de 100 adolescentes em Teresina em liberdade assistida e em prestação de serviços à comunidade.  Na reunião, foi apresentada a metodologia da pesquisa de avaliação para técnicos da gerência de proteção social especial da Secretaria municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (SEMTCAS).  A coordenada Liza Franco Santos, do IBAM, explicou que outras capitais do país também estão passando pela mesma avaliação.   "Esse projeto visa identificar e mapear qualitativamente e quantitativamente a dinâmica de funcionamento dos diferentes arranjos institucionais de programas e serviços existentes voltados para adolescentes autores de ato infracional nas 27 capitais brasileiras com vistas ao levantamento de subsídios para o aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo", explicou Liza. O público alvo da pesquisa também serão os gestores, técnicos dos programas de atendimento, defensores, juízes, conselheiros dos direitos, adolescentes atendidos e suas famílias. De acordo com a gerente de proteção Social Especial da Semtcas, Silvana Bacelar, em Teresina existem 118 adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto.  "São 49 em liberdade assistida e 19 em Prestação de Serviços à Comunidade. Ainda existe o LAC, que é a Liberadade Assistida Comunitária realizada em parceria com a Ação Social Arquidiocesana, que atende 50 adolescentes", disse.  Flash Yala Sena (com informações da Semtcas) redacao@cidadeverde.com