Gestor nega SUS paralelo e diz que sistema do HGV será normalizado

O secretário Estadual de Saúde, Ernani Maia, negou, durante entrevista no Jornal do Piauí desta terça-feira (11), que funcione no Hospital Getúlio Vargas (HGV) sistema paralelo de marcação de consultas ao do SUS.  A denúncia foi revelada pela promotora do Ministério Público Estadual, Cláudia Seabra, que ainda ajuizou multa de R$ 55 mil contra o gestor por não cumprir termo de ajuste de conduta para que a marcação de consultas fosse normalizada.“O termo foi assinado no dia 26 de junho. A Fundação Municipal de Saúde foi acionada, já que se responsabiliza por atendimentos de ambulatório. Mas a resposta que temo é que existem inconsistências no sistema que serão resolvidas até o dia 20 de setembro”, disse Ernani Maia.Em entrevista à TV Cidade verde, a promotora revelou que tem informações que no HGV se pratica um sistema paralelo de marcação de consultas. Essa prática, de acordo com Claudia Seabra, pode promover o favorecimento de pacientes.“Mas já chegamos a um acordo com o Ministério Público. Desconhecemos qualquer forma de favorecimento. Vamos investigar. Caso aconteça, o servidor que promove isso será sumariamente afastado”, garantiu o secretário.Outro esclarecimentoErnani Maia explicou que o alto índice de reagendamento foi alcançado devido a greve de professores da Universidade Federal do Piauí. “O HGV é um hospital-escola e muitos atendimentos são realizado por professores. Com a greve, os atendimentos caíram”, disse.Matéria relacionada:SUS paralelo no Piauí: Pacientes relatam calvário por consulta no HGVLívio Galenoliviogaleno@cidadevere.com