Cesta Básica comprometeu 36% do salário; Carne subiu 8,45%

Desta vez o tomate ficou de fora da lista dos produtos de maior peso inflacionário na cesta básica do trabalhador teresinense. A informação é da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), responsável pelo estudo do Custo de Vida do teresinense. Os vilões do mês de outubro, de acordo com a pesquisa, foram: a carne bovina de 2ª (8,45%); a farinha de mandioca (4,56%); o arroz (3,97%); o pão (3,18%); e o café em pó (1,58%).A nível nacional, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que o preço da cesta básica avançou em nove das 17 capitais analisadas pelo departamento. De acordo com os dados divulgados recentemente, as maiores altas foram apuradas em Recife (4,49%), Manaus (3,61%) e Fortaleza (2,54%). Já os maiores recuos ocorreram em Florianópolis (-9,04%), Brasília (-3,66%) e Vitória (-2,29%).A Cesta de Produtos Básicos, definida nos termos do Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, é considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, e custou ao teresinense ao longo do mês de outubro a importância de R$ 224,86. Esta cesta é composta dos seguintes produtos: açúcar cristal (3kg); arroz (3,60kg); frutas (representada pela banana, 7 unidades); verduras (representadas pelo tomate, 12kg); café em pó (300g); carne bovina de 2ª (4,50kg); farinha de mandioca (3kg); feijão (4,50kg); leite pasteurizado (6L); margarina (0,75kg); óleo vegetal (0,90L) e pão (6kg).É importante ressaltar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram, no mês de outubro de 2012, percentual de 36,15% de seu valor absoluto. Em relação ao mesmo período do ano passado, o Custo da Cesta Básica, registrou alta de 1,44%.Carne BovinaConsiderada o produto de maior peso inflacionário no mês de outubro, a carne bovina de 2ª teve variação de 8,45%, levando a cesta básica para um dos maiores crescimentos inflacionários dos últimos seis meses. Segundo a Fundação Cepro, a taxa foi inferior apenas aos meses de maio (3,65%) e agosto (2,62%).Além da Carne de 2ª, as carnes para panelada (10,34%), a carne de sol (8,21%), carnes como coração, fígado e rins bovinos (6,49%) e a carne de 1ª (4,95%) também sofreram aumento significativo no mês de outubro; o que elevou o valor inflacionário da carne bovina como um todo para 5,34% no mês de outubro.Da Redação redacao@cidadeverde.com