A Maternidade Evangelina Rosa já foi vítima do sequestro de uma criança e, depois disso, resolveu adotar medidas enérgicas para evitar a entrada de pessoas estranhas no local. O fato aconteceu em 2011. Depois disso, nenhum incidente foi registrado.Entre essas medidas estão a colocação de adesivos específicos nos veículos de estagiários e profissionais que trabalham na maternidade. As mães e os bebês recebem um pulseira com numeração e o nome da mãe. Após a alta médica, na saída da maternidade, um funcionário acompanha mãe e filho até a portaria, onde a pulseira é comparada com a carteira de identidade da mãe.Além disso, há monitoramento por circuito interno de TV. A direção do hospital estuda ainda a instalação de webcam em computadores para que seja feita foto de todas as pessoas que entrarem na maternidade. "O episódio de 2011 trouxe bastante surpresa porque a gente via acontecer em outros estados mas nunca no Piauí. Identificamos a mulher que se travestiu de enfermeira, foi ao leito da mãe e pediu o bebê para ser pesado. Nós agimos e através de telefonema anônimo foi identificada a mulher e no mesmo dia a mãe estava com seu bebê. Reeditamos a portaria com medidas de segurança. Existem as câmeras, mas as pessoas às vezes relaxam e as coisas acontecem. Não podemos relaxar", disse o diretor da maternidade, Francisco Martins.Leilane Nunesleilanenunes@cidadeverde.com