Delegado avalia com promotora e não reconstituirá morte de Débora

O delegado de Polícia Civil Tales Gomes, afirmou que não haverá mais reconstituição do caso Débora. A decisão aconteceu após avaliação com o Ministério Público. A reprodução dos fatos com a presença do adolescente A.C.S., estava marcada para esta sexta-feira (21).Foto: Rayldo Pereira/ Cidadeverde.com"Tanto eu como a promotora avaliamos que não há necessidade de fazer reconstituição. Se for olhar os prós e os contras, principalmente a questão do adolescente, ele está abalado. A juíza também achou correto e a gente tem a mesma opinião do Ministério Público. Isso só vai trazer contras", ponderou o delegado.Tales Gomes reforça a decisão, afirmando que as provas já existentes são suficientes para o inquérito e que ouviu mais uma testemunha, que informou ter visto A.C.S., nas margens do açude tomando banho."Estive no local com essa pessoa que depôs e ela contou que veio de bicicleta, dando a volta no açude, passou por trás do lugar que ele estava, disse que ele estava de cócoras  e cumprimentou ele, mas ele não falou nada", afirmou o delegado.Em sua confissão A.C.S. revelou que estava bebendo em um bar das 14h até às 16h e quando chegou em casa embriagado viu as quatro irmãs pequenas brincando, pegou a de cinco anos e a estuprou com muita violência, agredindo-a e em seguida a arrastou pelos pés por cerca de 60 metros e a estrangulou, depois cobriu o corpo da criança com folhas, caminhou pela margem do açude até um local onde ele tomou banho e deixou parte da roupa do açude, onde a camisa foi encontrada.Em coletiva de imprensa na Delegacia Geral, na última terça-feira (19), o delegado acrescentou que ao prestar as informações, A.C.S. disse que nunca desejou a irmã e nunca a fez mal e só fez isso porque estava bêbedo. Com a violência descrita pelo adolescente, Tales Gomes descarta a presença de uma terceira pessoa na cena do crime.Rayldo Pereirarayldopereira@cidadeverde.com