Dados do Sebrae afirmam: Rota das Emoções criou até 5 mil empregos

A Rota das Emoções, roteiro turístico que inclui o Piauí, Ceará e Maranhão, já oferece mais de 5 mil empregos, 34% deles com carteira assinada. O número de operadores que atuam na região cresceu 73% só em 2012 e a formalização de empresas chegou a 50%.Foto: Regis FalcãoOs números fazem parte de pesquisa inédita realizada pelo Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nos 14 municípios que integram a Rota das Emoções e comprovam uma série de avanços que vão definir as ações que serão desenvolvidas de agora até junho de 2015.O primeiro destaque foi o aumento de 25% na oferta de produtos diferenciados dentro da Rota, somente nos quatro primeiros meses de atuação do projeto, iniciado em junho de 2012, quando a meta era ampliar em 30% essa oferta até junho de 2015. Eram 325 produtos ofertados e a Rota fechou o ano com 425 opções para os turistas.Além disso, houve aumento de 73% no número de operadores que vendem o destino Rota das Emoções. A meta era ampliar em 20% ao ano, o número desses operadores até 2015. Ano passado, 11 novas empresas entraram no negócio.Em dezembro de 2012, foram registrados 645 Termos de Adesão ao projeto, dos quais 359 são novos empreendimentos, o que equivale a 79% de ampliação no número de novos estabelecimentos nos três estados que integram o roteiro. O objetivo era ampliar em 40%, ou seja, trazer 182 novos empreendimentos, totalizando 636 aos 454 existentes.Outra meta batida foi de elevar a formalização das micro e pequenas empresas: dos 25% previstos inicialmente, estão legalizados 227 dos 359 novos empreendimentos registrados até o fim de 2012. O número equivale a 50%.Dos empreendimentos envolvidos no roteiro integrado, 75% são legalizados e, dentre os legalizados, 72% são microempresas. Outros 15% correspondem a empreendedores individuais. Foram gerados 5.095 empregos dentro do território da Rota, diretamente pela atividade turística. Destes, 34% são de carteira assinada, 28% apenas na alta temporada, 14% como diaristas e 12% como serviços prestados.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com