Povo quer saber: quadro esclarece sobre adoção; entrave é burocracia

O Jornal do Piauí foi as ruas para responder as principais dúvidas da sociedade sobre adoção. O resultado foi exibido nesta quarta-feira (03) através do quadro “O povo quer saber”. Comentando o tema, a assistente social Francimélia Nogueria revelou que o principal entrave no país ainda é a burocracia. Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com“A burocracia é necessária para garantir maior segurança a ambas as partes. Há quatro que trabalho e estudo essa matéria e posso afirmar: o principal problema para efetuar as adoções no Estado são os processos de destituição do poder familiar, ainda muito morosos”, explica a assistente social.Atualmente, 20 casais da capital e cinco do interior compõem a fila de espera de piauienses a busca de adoção. Somando a estes ainda estão 35 interessados em adotar, mas com origem em outros estados. Atualmente, a fila de espera possui apenas sete crianças cadastradas, e todas elas especiais. “O perfil ainda mais procurado são meninas brancas, até um ano de idade, saudáveis. O principal problema é a criança ser destituída da família. Parentes distantes tem maior prioridade na hora de adotar, mas até que se prove que todos ou não podem ou não querem, se consome muito tempo”, conta Francimélia Nogueria.Geralmente, os interessados em adotar passam em média um ano na fila de espera. O processo é composto de inscrição, curso preparatório, inserção no Cadastro Nacional de Adoção e avaliação de equipe técnica. Após o cumprimento de todas as fases, o interessado pode informar o perfil desejado e aguardar a criança. O quadro “O povo quer saber” é veiculado todas as quartas-feiras no Jornal do Piauí. Para mandar sugestões, você encaminhar e-mail para o endereço eletrônico jornaldopiaui@cidadeverde.com. Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com