Caso Fernanda: pedido de laudo psicológico ainda não chegou à Civil

O delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, revelou no Jornal do Piauí desta segunda-feira (15) que realiza investigação para determinar de onde teria partido o “boato” nas redes sociais de que Fernanda Lages foi vítima de homicídio.“Não é que estamos com um inquérito específico sobre isso. O processo não está aqui. Está no Ministério Público e para a Polícia nunca voltou. O que investigamos é uma série de denúncias contra pessoas de calúnias e crimes contra a honra”, explica James Guerra.Na última semana, os promotores de justiça Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha convocaram entrevista coletiva para comunicar que estariam deixando as investigações da morte da estudante. A jovem foi encontrada morte no dia 25 de agosto de 2011 nas obras da futura sede do Ministério Público Federal. O pedido de saída dos promotores do caso foi negado pela procuradora-geral do Estado, Zélia Saraiva.“Todas as investigações mostram que muitos boatos partiram da internet através de pessoas com perfis falsos. Os inquéritos são de 2012 e muitos já foram para a justiça e voltaram para diligências. Muitos ainda tramitam e dependemos de dados de operadoras de telefonia celular”, revela o delegado-geral.Novas diligênciasJames Guerra revelou ainda que a Polícia Civil do Piauí não recebeu nenhum pedido oficial de novas diligências para o caso. Ainda de acordo com os promotores, antes de deixarem o inquérito, eles iam solicitar uma autopsia psicológica. “Só soube dessa autópsia pela imprensa. Ainda não chegou nenhum pedido oficial para a Polícia. Mas o Piauí não tem profissionais especializados para fazer este laudo. Assim que o pedido chegar vamos analisar a viabilidade do pedido”, conta o delegado-geral.Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com