PM ainda não concluiu sobre morte de gerente; PMs estão afastados

A Polícia Militar informou nesta sexta (23) que o inquérito policial que apura a possível responsabilidade de PMs na morte do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Rodrigues, morto durante operação policial para conter a fuga dos assaltantes, ainda não está finalizado. A morte ocorreu no dia 30/04. Segundo o membro da Assessoria de Comunicação da corporação, major Jorge Lima, os policiais investigados estão afastados das funções.As declarações foram prestadas em entrevista ao Jornal do Piauí. Durante a edição de ontem do programa, o secretário de Segurança do Estado, Robert Rios, confirmou que o inquérito conduzido pela Polícia Civil indica que os tiros que mataram o gerente partiram da arma de um policial. O advogado que representa a família do gerente declarou na manhã de hoje que poderá ingressar com ação contra o Estado.Jorge Lima explicou que o inquérito militar corre em segredo, mas assegura que, tão logo seja concluído, seu resultado será divulgado para a população. Ainda de acordo com o major, a situação em que ocorreu a morte é "suigêneris"."Tão logo tenhamos o resultado tornaremos público à população através da Corregedoria. Ademyston estava numa posição no banco da frente, no colo de um dos assaltantes. Isso é uma situação suigêneris. O comum é colocar o refém no banco de trás ou no porta-malas e isso dá influência no juízo de valor do Poder Judiciário", explicou.O major ressaltou que a PM está presente nos 224 municípios do Piauí e realiza operações diárias e "não é comum a PM errar nas operações". "Vamos apresentar os fatos sem nenhum temor. Individualizar condutas e informar culpados isso é a cargo do Poder Judiciário", comentou.Matérias relacionadasAdvogado diz que família do gerente Ademyston poderá processar Estado Robert Rios revela: bala que matou gerente do BB partiu da Polícia Leilane Nunesleilanenunes@cidadeverde.com