Autoridades debatem poluição de rio: “fiscalização tem que aumentar”

O quadro “O povo quer saber” desta quarta-feira (11), do Jornal do Piauí, recebeu o engenheiro químico da Agespisa, Francisco das Chagas Alves, e o presidente da Fundação Rio Parnaíba (Furpa), Francisco Soares, para debater a poluição. Fotos: Wilson Filhos/especial Cidadeverde.comEntre pontos divergentes e concepções técnicas apresentadas por cada debatedor, os participantes do encontro concordaram com um ponto: é necessário aumentar o monitoramento de resíduos despejados diretamente no Parnaíba. “Não acredito em apagão de água. Temos, sim, que ter um sistema de produção e fornecimento alternativo de água para quando situações como esta acontecerem e claro a fiscalização tem que aumentar”, defende Francisco das Chagas Alves.Na oportunidade, o engenheiro químico defendeu que a Agespisa tem um dos melhores sistemas de tratamento de água do Brasil. A dificuldade é que as estações de tratamento são especializadas para tratar a água de agentes biológicos, não químicos. “Um dos principais problemas é que se jogam muitos efluentes não tratados no rio. O Distrito Industrial de Teresina não foi preparado para tratar efluentes antes de descartar. Deve-se ampliar o tratamento de água e monitorar mais as saídas no rio”, disse Francisco Soares.O quadro “O povo quer saber” é feito com objetivo de responder dúvidas da população. Para participar e sugerir temas de debate basta encaminhar temas e questões através do telefone (86) 3131-1750 ou pelo e-mail jornaldopiaui@cidadeverde.com.Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com