A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente pediu prisão preventiva de uma estudante de 20 anos acusada de espancar sucessivas vezes a própria filha de apenas um ano e três meses. A criança foi internada no Hospital Infantil com fraturas nos braços, ombros e pernas.  O crime chocou até os conselheiros tutelares que acompanham o caso.Raoni Barbosa/Revista Cidade VerdeO pai da criança registro Boletim de Ocorrência na delegacia. Hoje, a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Marcela Sampaio alertou a mãe que ela estava proibida de se aproximar da filha. A criança está traumatizada e chora bastante.O fato aconteceu no bairro Cidade Leste. Segundo a delegada, o pai pegou a criança na sexta-feira (27) na casa da acusada e logo percebeu os hematomas. "Ele levou a menina ao médico e ela ficou internada no Hospital Infantil durante o final de semana. Conversei com o pediatra e ele informou que há lesões antigas e que talvez a menina não possa caminhar por causa disso", contou Marcela Lira.Yala Sena/Cidadeverde.comDelegada Marcela Sampaio acompanha o caso A menina foi submetida a exames também no Instituto Médico Legal. De acordo com a delegada, a acusada já tinha histórico de agressão e a criança ficará sob a guarda do pai enquanto o processo estiver tramitando. "O pai assinou um termo junto ao Conselho Tutelar e a criança está sob responsabilidade dele e da avó. Já pedimos a prisão preventiva da mãe", finalizou.O conselheiro tutelar Bento Alves da Silva, que acompanha o caso, disse que além das fraturas, a criança está com o olho roxo. “O médico do Hospital Infantil fez avaliação e a criança teria que passar por quatro cirurgias, mas ele resolveu aguardar avanços no seu quadro clínico para fazer novas avaliações”, disse o conselheiro.A menina está com ataduras nas pernas e braços e fará fisioterapia. “É de partir o coração vê a situação da menina”, disse Bento da Silva.  Jordana Cury e Yala Senaredacao@cidadeverde.com