Uma moradora de rua foi agredida por um segurança na noite deste domingo (06) na porta da igreja de Nossa Senhora de Fátima, zona Leste da capital. Um internauta publicou em seu Facebook um vídeo onde é possível observar o rosto da mulher ensaguentado e a vítima sendo socorrida no local. O internauta relata que a moradora foi impedida de entrar e que ao reagir ao segurança ela foi agredida com três golpes de cacetete no rosto. "É uma mulher humilde em todos os sentidos.. que não oferecia resistência nenhuma.. apanhar dessa forma, de um homem forte, e o pior, na porta de uma igreja!?", afirmou o internauta.O jovem contou ainda que o segurança tentou se defender afirmando que a mulher teria tentado atingi-lo com uma faca. Padre TonyProcurado pelo Cidadeverde.com, padre Tony Batista afirmou que este caso foi momentâneo e fora do contexto e fez duras críticas à postura adotada pelo segurança que agrediu a moradora de rua. "O segurança foi imprudente, incopetente e sem preparo. Eu estava dando a homilia no momento da agressão e só soube depois da missa", esclareceu o padre.O pároco emitiu nota pública em seu Facebook onde esclarece todos os pontos sobre a polêmica.Tony Batista, explica ainda que a mulher já é conhecida da paróquia e os filhos dela são seus afilhados, enfatizando que ele se sente protetor dela e que a postura adotada pelo funcionário não é determinada pela igreja. "Este caso foi absolutamente momentâneo e fora do contexto. Essa mulher se chama Celina, ela já convive comigo desde 1975, filha de um grande homem mas caiu na droga, já internei ela várias vezes mas ela não se recupera. Aluguei uma casa para ela, mas ela vive na praça. Agora ela está em crise absoluta. Estamos tentando interna-la mais uma vez, agora no hospital Areolino de Abreu", explicou o padre.Segundo Tony Batista, uma reunião do Conselho Paroquial foi convocada para definir o que será feito com o segurança.SegurançaA imagem divulgada pelo internauta mostra o homem usando uma farda de empresa Servi-San. O grupo enviou nota a imprensa informando que não há nenhum vínculo dele com o grupo. Confira a nota na íntegra:O Grupo Assis Fortes esclarece a seus clientes e ao público em geral que não possui qualquer relação com a agressão envolvendo o vigia da Igreja Nossa Senhora de Fátima, zona leste de Teresina, na noite de domingo, a qual vem sendo veiculada com utilização indevida da marca deste Grupo.O referido vigia não possui vínculo empregatício com o Grupo Assis Fortes que não registra em seus quadros de empregados tal função, bem como seguranças que não atendam aos certames legais e aos valores morais, éticos e de justiça.Rayldo Pereirarayldopereira@cidadeverde.com