Piauí: Idosa é morta amordaçada e com pés e mãos amarrados

A idosa identificada como Albertina Rodrigues, 76 anos, foi encontrada morta dentro de sua casa, no município de Simplício Mendes (416 km de Teresina). Segundo sua irmã, ela estava com pés e mãos atados.Fotos: Yala SenaA técnica de enfermagem aposentada Maria do Socorro Costa Araújo Rocha, 79 anos, informou que o médico do IML de Teresina constatou sinais de violência no rosto de sua irmã. O estado de decomposição dificultou algumas das análises e não foi possível identificar se a idosa foi estuprada antes da morte.Maria do Socorro acrescentou que a casa de sua irmã estava com a porta da frente trancada, mas a porta dos fundos estava aberta. Disse ainda que a vizinha sentiu o mal cheiro e acionou os familiares.O delegado titular de Simplício Mendes, Andrei da Costa Alvarenga, informou ao Cidadeverde.com que a vítima foi vista pela última vez na sexta-feira (25). "No sábado sentiram a falta dela na feira. Ela era feirante. Na segunda sentiram um cheiro de putrefação e, autorizados pela polícia, os familiares adentraram sua residência", contou.Delegado Andrei AlvarengaAndrei se recusou a dar detalhes sobre o estado em que a idosa foi encontrada dentro de casa e não confirmou que ela estava amarrada, mas descartou a hipótese de morte natural, pelas marcas de violência."Estamos trabalhando para verificar se foi homicídio ou latrocínio. É leviano falar em estupro, porque precisa-se do laudo da perícia para confirmar isso", explicou o delegado. O corpo foi liberado pelo IML por volta das 10h30 desta terça-feira (29).Atualizada às 11h (horário local)O médico legista Arthur Sampaio disse que a causa da morte da idosa foi uma forte pancada na região da cabeça. Segundo ele, a vítima sofreu traumas por todo o maxilar. "Ela sofreu de traumatismo encefálico com pancadas por todo o rosto. Não se sabe se foi pedra o pau".O especialista confirmou que o estado elevado de putrefação impossibilita a identificação de outras lesões e a constatação do estupro. Pelo exame, a aposentada teria morrido há quatro dias. Flash de Yala SenaRedação de Jordana Curyredacao@cidadeverde.com