O Estado do Piauí fechou o ano de 2013 com saldo positivo de 11.551 contratações formalizadas a mais do que demissões. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgado nesta terça (21) pelo Ministério do TrabalhoDe acordo com a pesquisa, que analisa o comportamento do mercado de trabalho formal a cada mês e anualmente, o resultado do ano passado foi 4,29% maior do que o resultado alcançado no ano de 2012.  Tal comportamento foi proveniente do desempenho positivo, principalmente, dos setores de Serviços (+5.552 postos), do Comércio (+3.590 postos), da Construção Civil (+1.590 postos) e da Indústria de Transformação (+1.037 postos).Ainda em dezembro, por razões sazonais que marcam a série do CAGED (entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano), que permeiam quase todos os setores verificou-se queda de 0,71% no nível de emprego (-1.975 postos de trabalho). Esse resultado decorreu da queda em quase todos os setores, com destaque para Construção Civil (-867 postos) e Agropecuária (-632 postos).Por municípioA pesquisa considera, ainda, a evolução de novos empregos e desligamentos para as cidades com mais de 30 mil habitantes no Estado. Em dezembro de 2013, no Piauí, apenas 13 municípios se enquadravam nesse perfil.Picos foi destaque. No período, o saldo de contratações foi positivo com saldo de 50 novos empregos a mais do que demissões. Parnaíba teve saldo de 28 contratações a mais e Campo Maior, que ficou em terceiro lugar, teve 14 admissões a mais que desligamentos.Por influências de variações sazonais, Teresina, a capital do Estado, vigora em último lugar da lista. No período foram 1.206 demissões a mais do que contratações. Dados nacionaisNo ano de 2013, o Brasil viu a criação de 1.117.171 novas vagas de trabalho. Mesmo assim, o resultado é visto como o menor em 10 anos. O número só fica na frente do alcançado em 2003 quando o saldo de contratações e demissões foi de 821.704.O governo federal esperava que os números consolidados ultrapassassem 1,4 milhão de novas vagas.Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com