Gestora dos Correios nega terceirização de plano de saúde no PI

A superintendente da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) no Piauí, Joana D’arc, procurou o Cidadeverde.com na tarde desta quinta-feira (30) para esclarecer motivos que teriam culminado com paralisação de 7% dos servidores do órgão no Estado. Representantes da categoria chegaram a afirmar que a greve deflagrada hoje tem como justificativa terceirização do plano de saúde ofertado pelo órgão à servidores e familiares, o Correio Saúde.“Não existe terceirização. O que houve foi a criação de uma instituição para gerir esse plano de saúde. Antes, a gestão era direta por parte dos Correios. Agora, foi criado o Postal Saúde. A mudança foi apenas administrativa e não trará nenhuma mudança ao serviço, a não ser modernização”, explica a superintendente.A nova caixa de assistência é subordinada aos Correios e está em funcionamento desde o início de 2014. De acordo com Joana D’arc, nada foi modificado no procedimento de prestação de serviço. AtrasoA superintendente explicou ainda que a paralisação deflagrada não trará problemas ao sistema de distribuição de mercadorias e que 93% dos servidores no Estado estão trabalhando normalmente. “Agora, teremos prejuízo na entrega de algumas correspondências, como é de se prever. Mas acredito que a greve não vai durar muito já que é sem fundamento e não há nem o que se negociar. As regras do plano são as mesmas, assim como o sistema de coparticipação”, disse.Segundo a gestora, os atrasos de correspondências deve ser sentido mais em Teresina. GreveJoana D’arc revela que apenas 11 Estados brasileiros deflagraram paralisação por esse motivo. “São 34 sindicatos por todo o Brasil e apenas 14 aderiram ao movimento. Por exemplo, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília não estão em greve”, explica.Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com