Família passa 16h com corpo de vítima de morte sem resgate

Aceitar a morte é um dos processos mais dolorosos para parte da sociedade ainda mais quando a perda da vida ocorre de forma traumática. Foi assim com uma família do bairro Parque Brasil. Eles passaram 16 horas com o cadáver de um parente sem resgate.A morte do operário José da Silva aconteceu por volta as 18h do último domingo (02). Familiares acionaram o Instituto de Medicina Legal (IML), a Polícia Militar e o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para que o corpo fosse retirado e preparado para velório.Nada foi feito. Apenas às 10h desta segunda-feira (03) é que o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) enviou unidade para a morte fosse atestada e o corpo recolhido. O serviço dessa natureza volta para a tutela do Estado após 5 anos sendo feito pelo HUT.“A demora na recolha do corpo aconteceu porque a família não soube a quem avisar e os foram procurados não souberam destinar o caso ao SVO. Estávamos fechados, mas voltamos a atuar”, explica a gerente de Vigilância e Atenção à Saúde, Telma Evangelista.A repartição pública reserva o número 3221-3040 (ramal 156) para receber demandas da população em casos de mortes naturais. A instituição deve ser informada caso o local da morte natural não esteja sob tutela de equipe do programa Saúde da Família.Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com