IML divulga fotos para tentar identificar mulher esquartejada

O Instituto Médico Legal de Teresina (PI) divulgou nesta segunda-feira (3) fotos da mulher achada morta esquartejada no rio Poti há duas semanas. Na tentativa de identificar a vítima, o IML pede a ajuda da população para desvendar o caso. Entre os detalhes que chamam a atenção, a perícia no corpo revela que a vítima pode ter sido morta entre os dias 11 e 13 de janeiro. Partes da pelve e membros superiores e inferiores da mulher foram achados em uma bolsa, que também contava com três cadeados azuis e 10 chaves prateadas. No punho esquerdo, há uma tatuagem com desenho semelhante ao de uma borboleta. Cabeça e tronco nunca foram achados.Para os peritos, a vítima é branca, de aproximadamente 25 e 30 anos, com cabelos lisos e originalmente pretos (que podem ter sido pintados). Sua estatura aproximada é de 1,60m e 1,65m. Mãos e pernas são bem cuidadas, sem calos ou varizes. A mulher também já teve um parto normal ou perdeu um bebê na gestação. Lençol que envolvia partes do corpo achadas no rioTatuagem no corpo da vítima pode ajudar na identificação"Solicitamos a quem tiver amigas, parentes ou outras pessoas conhecidas com essas características, que compareça ao IML de Teresina, PI, onde deve procurar o Coordenador ou algum dos Delegados da Delegacia de homicídios desta capital", diz a nota, assinada pelo perito Antônio Nunes, coordenador em exercício do IML. A mulher ainda trajava blusa marrom e preta da marca Higstil, com etiqueta vermelha e letras brancas e parte preta. Os pedaços do corpo estavam em uma bolsa Puma vermelho e preta, envolvidas por uma toalha azul claro. "Frisamos o quanto é importante a colaboração da população piauiense e de estados vizinhos para que se possa fazer a identificação cadavérica", completa o perito médico.MistérioA Delegacia de Homicídios chegou a divulgar uma identificação no dia 22, mas Jaciara Nascimento Brasil, conhecida como "Barbie", apareceu com o pai para prestar depoimento no dia 28 de janeiro e provou estar viva. Desde então, a Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso. Especula-se que uma pessoa ligada a ela teria relação com o crime. Fábio Limafabiolima@cidadeverde.com