Os investimentos privados no perímetro irrigado Platôs de Guadalupe devem chegar a R$ 1 bilhão, segundo avaliação do secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, que esteve em Teresina na última sexta-feira (14).Ele veio ao Piauí para participar de uma audiência pública organizada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas(DNOCS) para discutir a concessão de direito real de uso do projeto, que será feita através de concorrência pública nacional.A presença da iniciativa privada no perímetro Platôs de Guadalupe vai servir de modelo para outros projetos de irrigação no Brasil. É uma experiência pioneira.Para o governador Wilson Martins, a parceria é importante por otimizar ainda mais a produtividade na região. “Os Platôs de Guadalupe têm um enorme potencial produtivo, a nossa meta é transformar a região em um dos maiores polos frutíferos do Brasil. Para isso estamos forncendo as condições aos produtores realmente interessados em produzir no local e, agora, com a iniciativa privada investindo mais, a atividade nos Platôs tende a se otimizar”, destaca o governador Wilson Martins.Segundo o secretário nacional de Irrigação, além da geração de emprego e renda e do fortalecimento da economia da região, o novo modelo a ser adotado no perímetro resultará na redução de custos do governo e ampliação dos gastos dos empresários, que vão investir na conclusão da infraestrutura do projeto de irrigação.O perímetro irrigado Platôs de Guadalupe, implantado à margem do lago da barragem de Boa Esperança, já recebeu investimento de R$ 150 milhões do DNOCS e receberá mais R$ 200 milhões. Os empresários, no entanto, vão investir três vezes mais no projeto, cerca de R$ 1 bilhão ao longo de cinco anos.Os empresários vencedores da concorrência pública terão direito à exploração do projeto por período de 35 anos. Mais de cem famílias vão trabalhar com as grandes empresas no Platôs de Guadalupe com recebimento de lote para cultivo e ajuda do empresário com tecnologia de ponta e garantia do acesso da produção ao mercado.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com