Jovem morto era suspeito de homicídios e pagava fiança de 6 mil

O jovem Antônio Carlos Brito de Macedo, vulgo Chuck, 18 anos, assassinado no Parque Itararé, por volta das 20h30, do último sábado (12), tinha várias passagens pela polícia. A informação é do coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta. Segundo ele, Chuck era suspeito de homicídios, roubos e tráfico desde que era menor de idade. “Ele havia cometido vários crimes e atos de infração desde que era adolescente, inclusive um caso muito emblemático para nós que foi o assassinato de um empresário da área da construção civil no Parque Poti, que ainda estamos investigando, por haver indícios de um crime por encomenda”, exemplifica Baretta. O delegado diz ainda que a vítima foi presa várias vezes, mas sempre conseguia a liberdade, por ser adolescente ou logo após a maioridade, pagar fianças. “Depois de maior ele foi preso e solto quando pagou uma fiança de R$ 6 mil, ele não tinha trabalho, nem residência fixa, mas conseguiu esse dinheiro de forma rápida e o crime era seu meio de vida”, destacou. Assassinato O coordenador da Homicídios vai ouvir duas pessoas que testemunharam a morte de Chuck para tentar identificar os assassinos. A vítima foi morta com vários tiros que atingiram: a cabeça, abdômen, a virilha e as nádegas, enquanto ele conversava com dois amigos. Um deles também foi baleado, mas não corre risco de morte. De acordo com o Baretta, dos cinco homicídios que ocorreram no final de semana, quatro já estão com sua autoria conhecida. Flash de Carlos LustosaRedação Caroline Oliveiraredacao@cidadeverde.com