RJ: homem usa arma contra manifestantes

Durante o protesto contra a realização da Copa do Mundo, neste domingo, na região do Maracanã, um homem à paisana que se dizia policial deixou um carro com uma pistola em punho, ameaçando as pessoas em volta. Durante a discussão com uma pessoa que filmava a ação, ele afirmou: "Sai de perto que mim que vocês vão se machucar". Logo em seguida entrou no carro e foi embora, atirando três vezes para o alto.Três agências bancárias são depredadasManifestantes e policiais do Batalhão de Choque se enfrentaram na noite de domingo, pelas ruas da Tijuca e de Vila Isabel, em mais um protesto contra os gastos com a Copa do Mundo. Na confusão, lixeiras foram quebradas e três agências bancárias tiveram as portas de vidro quebradas. Um integrante do Coletivo Mariachi se feriu e foi levado para a UPA da Tijuca.No fim da tarde, um grupo de ativistas e integrantes do Black Bloc saíram em passeata da Praça Saens Peña em direção ao estádio do Maracanã, uma hora antes da partida entre Argentina e Bósnia e Herzegovina. Aproximadamente 200 pessoas fecharam uma das pistas da Rua Conde de Bonfim, ainda na Tijuca.O ato era pacífico até que no caminho os manifestantes ocuparam pista da Avenida Maracanã, no sentido do estádio. Policiais reagiram e lançaram bombas de gás e de efeito moral sobre o grupo, que se dispersou, liberando a via.Próximo ao Shopping Tijuca, manifestantes foram impedidos de avançar por policiais da tropa de choque que montaram bloqueio, evitando assim que os black blocs alcançassem a Praça Varnhagen. No local, havia grande concentração de torcedores assistindo à partida nos bares da região.O grupo de ativistas tentava chegar ao Maracanã, por ruas internas para fugir do cerco policial. Foram parados por bloqueio na Rua Prof. Manoel de Abreu. O Choque jogou bombas em direção aos manifestantes. Parte do grupo seguiu pela 28 de Setembro, em Vila Isabel, destruindo lixeiras e vidros de uma agência da Caixa. Um homem armado de pistola saiu de um carro e atirou para o alto.Com medo, donos de bares fecharam as portas. No restaurante Capelinha, 30 clientes deixaram o local. “Eles podem quebrar tudo. No dia em que mais poderíamos faturar acontece isso”, queixou-se um empregado.Fonte: Ig