Em nota enviada à imprensa, a Vigilância Sanitária do Estado (Visa) informa que será aberto um processo administrativo contra a empresa, proprietário do veículo, e também contra a distribuidora que vendeu os medicamentos apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite desta quinta-feira (24), próximo a cidade de Campo Maior.
"Os medicamentos apreendidos ficarão sob custódia da Vigilância Sanitária para posteriormente serem descartados, uma vez que eles se tornam inutilizados para a população", diz a nota emitida pela Visa.
Em uma opreção de rotina, a PRF flagrou agrotóxico sendo transportado irregularmente junto a medicamentos e produtos alimentícios. A apreensão foi feita por volta das 22h45. Os medicamentos seriam destinados a hospitais de Parnaíba.
O material foi levado ao posto da PRF de Altos. Entre as apreensões, 240 litros de agrotóxicos, 100 ampolas de medicação tarja preta, anestésicos, material hospitalar e garrafas de cajuína.
Segundo o inspetor Welendal, o motorista e o veículo estavam com a documentação regular e prestavam serviço terceirizado para uma transportadora para levar a carga até as cidades de Esperantina e Parnaíba.
Os 240 litros de agrotóxico são importados dos Estados Unidos e seriam entregues na cidade de Esperantina. Já os medicamentos estariam sendo encaminhados para hospitais de Parnaíba, entre eles o Hospital Regional Dirceu Arcoverde (HEDA) e a Colônia do Carpina, que acolhe pacientes com hanseníase.
"Apesar de estar regularizado, para transportar medicação o veículo precisa de um cadastro junto a Vigilância Sanitária, bem como na Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) porque o esse tipo de carga precisa de manuseio e acondicionamento específicos", explicou o inspetor.
A Vigilância Sanitária ao ser notificada pela PRF vai realizar uma vistoria na carga e fazer os encaminhamentos cabíveis. Alguns medicamentos foram colocados na geladeira para conservação para análise da Visa.
O motorista foi liberado e seguiu viagem. Uma parte da carga, pneus e peças para motocicleta, estavam regulares.
Sana Moraes e Vanessa Viana (Especial para o cidade verde.com)
redacao@cidadeverde.com