A Fundação Municipal de Saúde (FMS) fez, esta semana, uma reunião com a equipe epidemiológica do município, representantes do Serviço Móvel de Urgência (Samu), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e administradores do Aeroporto Petrônio Portella para discutir um plano de contingência contra o vírus Ebola, que ainda não tem casos registrados no Brasil.
“A possibilidade de uma disseminação global do vírus Ebola, segundo o Ministério da Saúde, é muito baixa, mas existem algumas recomendações”, afirmou Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.
A FMS convidou todos os diretores de hospitais públicos e particulares de Teresina para participarem de uma reunião no dia 10 de setembro, de 8h às 12h, no Auditório da Fundação, para que ideias sejam trocadas e todos estejam preparados para atenderem pessoas com casos suspeitos de ebola.
O vírus Ebola é o causador de uma doença chamada Febre Hemorrágica Ebola. Ele é transmitido através do contato com o sangue, secreções respiratórias ou outros fluidos corporais, como suor, saliva e lágrimas, de pessoas ou animais infectados.
A epidemia do vírus Ebola já matou mais de 1,3 mil pessoas na África Ocidental, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que decretou, em 8 de agosto, estado de emergência de saúde pública mundial.
“O Ebola provoca sintomas como dores musculares, febre acima de 38º, lesões na pele e sangramento pelos olhos, nariz e boca. Não existe tratamento ou vacinas capazes de eliminar o vírus e, por isso o vírus Ebola não tem cura”, declarou Amariles Borba.
O tratamento da doença Ebola é apenas paliativo, e 60% dos infectados morrem. Estudos indicam que as pessoas que se curam do ebola desenvolvem anticorpos e ficam imunes.
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