Uma pesquisa feita pela médica ginecologista Andreia Rufino, sobre saúde sexual de mulheres lésbicas e bissexuais, revela que há um despreparo dos médicos para o atendimento a esse público. Ela foi escolhida a madrinha da Parada da Diversidade e recebeu a faixa durante o evento, que acontece na tarde deste domingo (30) na avenida Raul Lopes.

Foto: Thiago Amaral

A pesquisa, que leva o tema: Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres que fazem sexo com mulheres no Brasil, está ajudando o Grupo Matizes a orientar lésbicas e profissionais de saúde sobre o assunto. Segundo ela, o índice de homofobia ainda no Brasil e o Piauí não foge a regra. 

“O atendimento ginecológico ainda é muito a desejar. Isso provoca um desentendimento e muitas mulheres deixam de falar suas práticas sexuais”, conta a médica, que também é professora da Uespi. Os dados da pesquisa vão ser divulgados no mês de setembro.

A concentração da Parada da Diversidade acontece em baixo da Ponte Juscelino Kubitschek e as 18h segue para a Ponte Estaiada. 

Yala Sena (Flash) Hérlon Moraes (Da Redação) redacao@cidadeverde.com