Firmino diz que Prefeitura vai compensar retirada de árvores para construção de terminal

O prefeito Firmino Filho comentou que a Prefeitura “vai compensar de outras formas” a retirada das árvores da praça do Parque Piauí, na zona sul de Teresina, em relação à polêmica sobre a retirada das plantas para a construção do terminal de integração do transporte público da capital. 

“Vamos compensar plantando árvores em outros locais. Todo serviço, para que seja feito, tem uma relação de custo benefício e o projeto foi elaborado com base nessa relação. A praça possui cerca de 400 árvores, para as cercas de 97 árvores que serão retiradas para a construção do terminal, existem projetos de replantios de árvores na localidade e em outras partes da cidade para compensar a perda. O que não pode é uma obra que irá beneficiar sem dúvida a população não ser feita em detrimento da retirada das plantas, que nem nativas são”, explicou o prefeito.

O movimento #ocupapraça continua acampando em resvesamento no local como forma de reinvidicar a não retirada das árvores desde 4 de outubro e a situação gerou uma ação movida pelo Ministério Público que culminou em uma determinação da paralização da obra pela Justiça.

Firmino Filho participou neste sábado (07) do lançamento do Projeto Caminhão do Verde, da Prefeitura, com a entrega de 500 mudas para a população no Residencial Leonel Brizola, na zona norte da cidade. Na ocasião ele destacou a importância de ações de preservação da natureza e que o replantio continuará a ser incentivado em Teresina, através das ações do poder municipal. Segundo o prefeito, mais de 80 mil mudas já foram distribuídas na sua gestão e aproximadamente 20 mil foram plantadas.

Ainda sobre o terminal do Parque Piauí, Firmino Filho explicou que a Prefeitura avaliou a possibilidade de que ele fosse construído em um terreno próximo à Praça, mas que o custo sobressalente para a possiblidade seria de mais de R$ 7 milhões, valor com o qual a PMT não poderia arcar.

“O outro terreno encontrado está à venda por cerca de R$ 5 milhões, e para sanar problemas com o aterramento da área, teriam ainda que serem investidos cerca de R$ 2 milhões, valor com o qual a Prefeitura não pode arcar e que encareceriam muito a obra. Então, a melhor opção encontrada foi construir na praça e compensar com o replantio e plantio em outros locais. O transporte público merece essa evolução e a melhor forma encontrada”, esclareceu.

 

Lyza Freitas redacao@cidadeverde.com