Setenta e cinco famílias do residencial Deus Quer correm o risco de perder as casas que estão sendo construídas em um terreno invadido no local. A primeira etapa da invasão aconteceu em 2010, quando 200 famílias ocuparam o terreno localizado na zona Sudeste de Teresina e que pertence a Emgerpi.
Apesar disso, o governo liberou parte do terreno para a construção de casas, mas apenas 125 famílias foram autorizadas a permanecer no local. As outras 75 foram colocadas em um cadastro de reserva.
"A promessa é que seria feita uma segunda etapa, como foi na gestão passada nós não tivemos resposta da ADH e resolvemos ocupar uma área de acordo com os padrões de cada lote", disse Newton Silva, líder comunitário.
O problema é que as casas correm o risco de ser demolidas. "A coronel Júlia já esteve aqui dizendo que vai pedir de volta a área e demolir toda a área", ressaltou o líder comunitário.
O presidente da Emgerpi, Ricardo Ponte afirmou que a empresa está fazendo um mapeamento que será repassado à ADH para a construção de novas casas, no entanto, só terão direito quem estiver escrito no programa Minha Casa, Minha Vida.
"Nós estamos mapeando e identificando todas as áreas disponíveis para a construção de conjuntos habitacionais e estas áreas estão sendo repassadas para a ADH, que vai construir dentro do programa Minha Casa, Minha Vida", disse.
Diante do impasse, Davi Silva disse que único jeito de conseguir uma casa é invadido terrenos. "Morar de aluguel é difícil, a crise está grande. A última forma que a gente tem é invadir terreno e construir uma casa", admitiu o morador.
Da Redação (Com informações da TV Cidade Verde) redacao@cidadeverde.com