Mecânico encontra jiboia escondida em motor de carro

 

Uma jiboia de mais de 1,5 metro foi encontrada escondida no motor de um carro por volta das 8h30 desta quinta-feira (11), na concessionária Jelta Veículos. O animal foi visto quando o mecânico que faria a revisão do carro abriu o capô. O local foi isolado para a segurança dos funcionários e a Polícia Ambiental foi acionada. Veja no vídeo acima.

"A proprietária do carro chegou por volta das 8h30 e colocou o veículo para revisão. Abrimos a ordem de serviço e quando o mecânico foi começar a revisão, encontrou a cobra presa na parte debaixo do motor. Quando ele comunicou o fato, isolamos o local e fechamos o capô para evitar riscos. Depois chamamos a Polícia Ambiental", informou o consultor técnico da Jelta, Aldo Júnior. 

Aldo acrescentou que este fato é inédito na concessionária e que a proprietária, que mora no bairro Gurupi, zona Leste da cidade, ficou surpresa. "Ela até tirou foto com a cobra e disse que não tinha percebido o animal no carro", contou.

Como proceder

A tenente Liliane Bezerra, do Batalhão da Polícia Ambiental, orienta que os locais onde são encontrados animais silvestres devem ser isolados e que a população jamais deve tentar tocar nesses animais. "É preciso que as crianças sejam tiradas de perto e que as pessoas evitem tocar no bicho, para evitar riscos. Às vezes, a pessoa tenta matar o animal, mas a lei não permite isso. O crime leva à pena de 6 meses a 1 ano de detenção. Então, o ideal é acionar a Polícia Ambiental e esperar que os policiais retirem o bicho", completou a tenente.

O professor doutor em Biologia Francisco Soares Filho explica que as jiboias são típicas de ambientes úmidos e que procuram locais mais quentes por não conseguirem controlar a temperatura do corpo. "Provavelmente o motor estava quente. Ela procurou uma fonte de calor de forma institiva. É por isso que nessa época de temperatura mais baixa, as cobras são frequentemente atropeladas - o asfalto é mais quente. E, provavelmente, a dona do carro mora perto de um lago ou lagoa", esclarece.

Jordana Cury jordanacury@cidadeverde.com