A construção da nova maternidade de Teresina, por meio da Secretaria de Estado da Saúe (Sesapi), deve começar dentro de 180 dias. A informação é do diretor da Maternidade Dona Evangelina Rosa, José Brito. A Evangelina vem sendo repetidamente alvo de denúncias de superlotação e a nova obra deve solucionar o problema.
De acordo com o diretor, o projeto já foi concluído e aprovado por arquitetos do Ministério da Saúde. Agora, aguarda aprovação na Procuradoria Geral do Estado.
"Todo o projeto da maternidade foi montado com arquitetos da Sesapi, depois foi estruturado em Brasília com arquitetos do Ministério da Saúde e já foi aceito e liberado. Agora deve iniciar o processo de formação de licitação. Ele já passou pelo Tribunal de Contas da União, foi avaliado na Controladoria Geral do Estado e agora está na PGE. Em 180 esparamos que o processo de construção seja liberado", disse.
Anteriormente, a Sesapi já havia informado que a nova maternidade será construída na Avenida Presidente Kennedy, zona Leste de Teresina. O novo espaço contará com 260 leitos, sendo 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o objetivo é desafogar as maternidades existentes na capital.
Evangelina Rosa
A maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, é hoje a maior maternidade do estado e nesta quarta-feira (13), foi alvo de novas denúncias. Flagras mostraram filas de grávidas, sujeira e até ratos junto degestantes que estariam há pelo menos dois dias à espera de um leito.
Três das quatra salas do centro cirúrgico estavam ocupadas com bebês prematuros. De acordo com a representante da Sociedade Piauiense de Pediatria, a médica Francisca Medeiros, a situação é considerada crônica e, infelizmente, faz parte da rotina da maternidade.
O diretor destacou que a superlotação ocorre devido ao crescimento significativo da população no entorno de Teresina e a falta de maternidades que atendam a demanda nas cidades do interior do estado.
Maria Romero com informações do Jornal do Piauí redacao@cidadeverde.com