Confira as respostas para mitos e verdades sobre o consumo do chocolate

1 - Chocolate faz bem à saúde Verdade. Segundo a nutricionista Sabrina Longhi, da Clínica de Especialidades Integrada, "o chocolate possui flavonoides que reduzem o risco de doenças cardiovasculares, propiciam melhora do fluxo sanguíneo, reduzem a pressão arterial e melhoram os níveis de colesterol ruim". A nutróloga Liliane Oppermann completa: "O cacau ainda contém antioxidantes que previnem o envelhecimento da pele".

2 - Comer chocolate pode ajudar na perda de peso? Verdade. "Estudos recentes apontam que os ácidos fenólicos presentes no cacau podem ajudar no processo de emagrecimento. Estas substâncias interferem na produção da leptina, o hormônio da saciedade, e ainda queimam mais calorias. Outra pesquisa sugere que o cacau pode inibir o organismo a estocar gordura", diz Sabrina.

3 - O doce provoca acne Mito. De acordo com a dermatologista Paula Bellotti, "excluindo os casos especiais, como pessoas que apresentam alergias ou intolerância à lactose e glúten, não há nenhuma comprovação científica sobre os malefícios que o chocolate pode causar à pele. A acne pode ser provocada por uma dieta rica em carboidratos de alto índice glicêmico, como doces, pães e biscoitos, que tendem a gerar uma alteração na resistência do organismo à insulina, podendo causar o aparecimento de espinhas".

4 - Mulheres sentem mais vontade de comer chocolate no período pré-menstrual Verdade. "O chocolate estimula a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que costumam apresentar alterações neste período, provocando cansaço, ansiedade e tristeza", explica Liliane. Os benefícios acabam estimulando o consumo do doce neste período de forma instintiva.

5 - Qualquer tipo de chocolate promove benefícios para a saúde Mito. "O ideal é consumir, diariamente, cerca de 30 gramas de chocolate do tipo amargo, com concentração de 50 a 70% de cacau. O doce comum, ao leite, possui maior teor de gordura e deve ser consumido apenas ocasionalmente", diz Sabrina.

6 - Chocolate branco não possui benefícios para a saúde Verdade. "O chocolate branco é produzido através de uma mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, como leite e açúcar. Como não possui massa de cacau, ele não contém as propriedades encontradas no chocolate preto amargo ou meio amargo. Ainda é mais calórico e rico em gordura saturada", diz Sabrina.

7 - Existem pessoas viciadas em chocolate Parcialmente mito. "Não existem comprovações científicas de que o chocolate seja viciante. No entanto, o doce contém substâncias que estimulam a produção de serotonina, promovendo sensações de bem estar e prazer que poderiam levar ao consumo em excesso", orienta Sabrina.

8 - Evita o estresse Verdade. O chocolate pode reduzir os níveis de cortisol após duas semanas de consumo diário. Conhecido como hormônio do estresse, o cortisol pode alterar a produção hormonal, aumentar processos inflamatórios e a pressão sanguínea.

9 - Reduz processos inflamatórios Verdade. Segundo pesquisadores da Universidade Católica, em Campobasso, na Itália, o consumo regular de chocolate reduz a concentração de proteína- reativa no sangue quando comparados aqueles que não consumiram o doce durante a pesquisa. A proteína C reativa é considerada um marcador para inflamações, ou seja, quanto menos concentração no organismo, menores as chances de desenvolver um processo inflamatório.

10 - É alimento para o cérebro Verdade. Gorduras do bem são verdadeiros combustíveis para o bom funcionamento do cérebro. De acordo com estudo publicado na revista Neurology, o chocolate pode melhorar a memória e as funções motoras. Na pesquisa, um grupo de voluntários consumiu chocolate quente, duas vezes ao dia, durante um mês. O outro grupo não teve tanta sorte e passou longe do chocolate durante 30 dias. Após este período, os participantes dos grupos foram submetidos a testes cognitivos que sugerem uma melhoria de 30% nas funções daqueles que consumiram o chocolate quente, quando comparados aqueles que não consumiram a bebida. De acordo com os pesquisadores, o fluxo sanguíneo para o cérebro também melhorou cerca de 8% nestes mesmos voluntários.

Fonte: GNT