Visita ocorreu na manhã desta sexta na Irmão Guido
De acordo Vilobaldo de Carvalho, dados colhidos entre os detentos em junho, dos 318 presos, 80% eram presos provisórios. “Neste levantamento, 75 casos foram constatados que poderiam ter progressão de pena, porque estavam reclusos sem audiência, ou estão a um ano e meio sem sentença, ou que tinha sentença, mas que tinha direito a progressão para regime semi-aberto ou aberto”, explicou o gerente.
Dos 75, 26 detentos já tiveram as penas reduzidas, os outros casos ainda estão em análise. Os diagnósticos iniciados pela Defensoria nos presídios devem terminar apenas em dezembro.Atendimento foi acompanhado por defensores
A defensora pública do setor de Execução Penal, Viviane Pinheiro, disse que vem fazendo um trabalho constante de acompanhamento penal e constatou que 90% dos presos no Estado são acompanhados por defensores públicos.
“Em junho existia 2.105 vagas, destas 1.970 masculinas e 135 femininos, mas havia 2.244 presos, o que configura super lotação. Mas isso se deve a quantidade de presos provisórios que deveriam estar em casas detenção e não em presídios”, esclareceu a defensora.
O diretor do presídio, Dênio Farias Marinho, disse que a presença dos defensores ajuda a fazer com que os presos se sintam amparados e por isso diminui o risco de revolta.
“Quando o detento cumpre a pena e continua preso, causa uma insatisfação. Por isso, fica mais fácil administrar quando o preso já sabe a sentença que ele tem que cumprir”, destacou Dênio Marinho.
Flash Carlos LustosaRedação Caroline Oliveiraredacao@cidadeverde.com