Vendedores ambulantes lançam ato 'trabalho sim, guerra não' contra PMT

Os vendedores ambulantes que ficaram de fora do cadastro da Prefeitura de transferência para o Shopping da Cidade, irão realizar no próximo sábado, às 13 horas, na praça Pedro II, uma reunião para discutir sobre o futuro dos camelôs no Centro de Teresina.

Segundo alguns representantes da categoria, o projeto vai beneficiar 1.800 ambulantes e cerca de dois mil ficarão de fora da obra que abrigará o comercio informal, entre eles, fruteiros, carregadores e sapateiros.

Os camelôs cobram esclarecimentos da Prefeitura para onde serão remanejados aqueles que não vão para o Shopping da Cidade. O vendedor Celso Rocha, que trabalha há 20 anos, no Centro de Teresina é um dos que teme a transferência a partir do dia 1º de Janeiro.   Ele disse que não estava em Teresina no período do cadastro e por isso não poderá trabalhar no local. Os vendedores temem também a repressão da polícia, já que o poder municipal anunciou que não vai permitir a permanência de nenhuma banca no Centro, após a abertura do Shopping.   Matéria relacionada: PMT diz que ambulantes chegaram depois de 2006, por isso estão de fora “Nós queremos conversar com a Prefeitura para evitar quebra-quebra e violência a partir do dia 1º de janeiro. Estamos com medo porque a Prefeitura disse que vai combater aqueles que insistirem em ficar nas ruas do centro”, esclareceu Celso.

A categoria também reclama do modelo que os boxes foram construídos pela Prefeitura, que são de zinco, quentes e pequenos. "Só cabe uma pessoa não dá para expor toda a mercadoria", explicou Celso.

  Flash de Záira AmorimRedação de Caroline Oliveira Fotos de Záira Amorimredacao@cidadeverde.com
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