“O clima começou já em Nova York, quando embarcamos na aeronave. Entrei e a aeromoça, com a maior cara, me mandou sentar. Depois de um tempo, fui ao banheiro, mas não consegui abrir a porta. Daí, dei um empurrão mais brusco, e tudo começou. Não engrossei, porque estava nos Estados Unidos e poderia ser colocada para fora da aeronave. Mas quando chegou aqui, o caldo engrossou”, diz Bombom, acrescentando que Dudu e as filhas do casal foram os últimos a deixar o avião.
Eles estavam acompanhados de um casal de amigos.
“As meninas estavam descalças, demoramos para nos ajeitar. E eles reclamaram (a tripulação). Nos chamaram de macacos e fizeram barulho de porcos. Dudu não agüentou e foi tirar satisfação. Um comissário segurou meu amigo pelo pescoço, enfiou uma caneta no braço dele. Aí, Dudu partiu pra briga. As meninas viram tudo, o pai batendo boca, brigando para nos defender”, diz Bombom.
O casal foi direto do aeroporto para a delegacia da Polícia Federal.
“Processamos a American Airlines. Isso não vai ficar assim. Teve racismo, agressão, teve tudo junto”, desabafa.Terror no parque
Pensa que é só isso? A viagem de Bombom e Dudu teve problemas também em Miami. Durante a passagem por um parque, Adriana ficou presa numa montanha russa.
“Estava com uma amiga na montanha russa, o Dudu e as meninas em outro brinquedo. De repente, o trem parou, de cabeça pra baixo. Fiquei, simplesmente, 40 minutos pendurada, chorando, gritando, desesperada. Pensei que ia morrer, que nunca mais veria minha família”, conta ela , com a voz embargada.
O resgate foi chamado e, numa tentaiva de amenizar a situação, a direção do parque ofereceu a Bombom um passe livre, para que ela usasse todos os brinquedos de graça.
“Imagina se eu ia aceitar aquilo?! Não acreditei! Não fui para os Estados Unidos gastar, para ser humilhada”, diz, bastante magoada. Fonte: O Fuxico