Equipes do Programa Estadual de Sanidade Apícola (PESAp) descartaram problemas de ordem sanitária no caso da intoxicação de abelhas no município de Monsenhor Hipólito, na região de Picos, e confirmou que o ato foi criminoso. O programa é da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi). O coordenador do programa, Gerlan Vieiras, esteve na propriedade em que foi identificada a mortandade. A notícia gerou repercussão na última semana de fevereiro. "Durante a visita, conseguimos identificar que o ato foi isolado e criminoso. Aconteceu em única propriedade dos apiários existentes, apenas um foi atingido. Nós podemos descartar qualquer problema de ordem sanitária", afirmou Gerlan Vieira. Apesar dessas constatações, o programa ressaltou que a investigação sobre o caso continuam em andamento. No entanto, "já se pode excluir terminantemente a suspeita de ocorrência de qualquer doença". O órgão também ressaltou que "o caso não interfere sanitariamente na produção de mel da região e não altera a qualidade do produto". Reuniões envolvendo os representantes da Adapi, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas e da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foram realizadas para discutir a situação.
Fotos: Adapi Produção de mel no Piauí O Governo do Piauí informou que, atualmente, o Estado "é o terceiro maior produtor de mel de abelha no Brasil, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul e do Paraná. No ano de 2018, a produção total chegou a 5 mil toneladas, o que garantiu ao Estado um retorno de R$ 50 milhões". "Ao longo dos anos essa produção vem crescendo e permitindo aos produtores regionais ganhar visibilidade no cenário do agronegócio do mel. Em apenas dois anos, de 2016 para 2018, o Estado saltou da 7ª no ranking da produção para a 3ª".
Carlienne Carpaso carliene@cidadeverde.com Com informações do Governo do Estado