Cirurgias eletivas e mutirões nos hospitais são pauta de audiência na Alepi

Foto: Alepi

A Assembleia Legislativa do Piauí realizou nessa quarta-feira (27) audiência pública para debater o problema das cirurgias eletivas e dos mutirões em todo o Piauí. A audiência foi presidida pela deputada Teresa Britto (PV), autora do requerimento e presidente da Comissão de Saúde da Alepi. Ela fez um resumo sobre asvisitas feitas a 21 hospitais e sobre os principais problemas constatados. Teresa Britto disse que há hospitais públicos cobrando por exames e cirurgias, o que é ilegal, como é o caso de São Miguel da Baixa Grande, onde o hospital denunciado é o da Polícia Militar. Sobre as regulações das cirurgias, a deputada disse que elas não são papel do hospital, mas sim das prefeituras. Em seguida, a deputada falou da substituição de vários diretores de hospitais estaduais, depois das denúncias feitas pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura. Depois da deputada Teresa Brito falou o vereador Jônatas Leite, de Pio IX, que denunciou o péssimo atendimento em todos os hospitais da região, onde pacientes há mais de um ano esperam por uma cirurgia cardíaca.  O conselheiro municipal de Saúde de Teresina, Antônio José, condenou o uso político do atendimento hospitalar.  O diretor do Hospital Getúlio Vargas, médico Gilberto Albuquerque, resumiu os problemas de atendimento hospitalar no Estado a um só fato: o não reajuste da tabela do SUS, o que causou a recusa dos hospitais privados, gerando, só em Teresina, uma perda de 700 leitos. Outro problema citado pelo diretor do HGV foi a própria evolução das cirurgias, pois há 15 anos atrás era grande o número de engessamentoem fraturas, o que hoje é substituído por cirurgias. A maior longevidade das pessoas também contribuiu para o aumento do número de cirurgias – disse ele, anunciando em seguida que o HGV terá mais duas salas de cirurgias.

Da Redação (Com informações da Alepi) redacao@cidadeverde.com