Sessão solene comemora os 40 anos do DCE da UFPI na segunda-feira

A Assembleia Legislativa do Piauí realiza na próxima segunda-feira (9), às 9h30h, no Plenário, sessão solene em comemoração aos 40 anos do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí. A proposição, de autoria do deputado Francisco Limma (PT), líder do Governo na Assembleia Legislativa, foi aprovada por unanimidade.

O DCE-UFPI é considerado um marco na história dos movimentos sociais e políticos do Piauí, sobretudo depois do declínio da Ditadura  e o começo do processo de redemocratização do país. Em 1979, ainda no regime militar, estudantes da Universidade Federal do Piauí aprovaram o Estatuto do Diretório Central dos Estudantes. Entre os presidentes do DCE da UFPI, estão o professor Wellington Soares, historiador Fonseca Neto, o ex-deputado federal Osmar Júnior (PCdoB), professoras Masilene Rocha e Valéria Silva, sociólogo Messias Júnior e o jornalista Marcos Lopes.Era o período de surgimento dos movimentos sociais e políticos ligados às minorias no Piauí. O movimento estudantil se fazia presente em todas as manifestações contra a opressão, inclusive participando das decisões políticas na época. “O DCE conquistou vitórias históricas, como a instituição do concurso público para professores e servidores da UFPI, a criação do Restaurante Universitário (RU), o estabelecimento de melhores condições de ensino e aprendizagem no Campus da Ininga”, recordou o hoje secretário de Estado de Governo, Osmar Júnior. “Mas tudo isso poderia cair no esquecimento se não tivéssemos a iniciativa de comemorar os 30 anos do DCE Livre de forma a resgatar a história de um movimento tão importante”, acrescentou. Na gestão de Ormar Júnior, a UFPI realizou a primeira greve geral. Foram oito dias de paralisação, com intensa mobilização dos estudantes. A PM chegou a invadir o campus da Ininga para sufocar o movimento grevista. Os estudantes reagiram. “Queremos que a população – especialmente as novas gerações, os mais jovens, que ignoram a história do DCE Livre – possa refletir sobre a contribuição dos estudantes piauienses que enfrentaram a repressão e as estruturas autoritárias da UFPI na luta por melhores dias”, propôs Fonseca Neto. “Lutávamos por bandeiras históricas, como o fim da ditadura, as eleições diretas, anistia ampla, mais verbas para educação”. Emerson Brandão - Edição: Katya D'Angelles

O DCE-UFPI é considerado um marco na história dos movimentos sociais e políticos do Piauí, sobretudo depois do declínio da Ditadura  e o começo do processo de redemocratização do país. Em 1979, ainda no regime militar, estudantes da Universidade Federal do Piauí aprovaram o Estatuto do Diretório Central dos Estudantes. Entre os presidentes do DCE da UFPI, estão o professor Wellington Soares, historiador Fonseca Neto, o ex-deputado federal Osmar Júnior (PCdoB), professoras Masilene Rocha e Valéria Silva, sociólogo Messias Júnior e o jornalista Marcos Lopes.Era o período de surgimento dos movimentos sociais e políticos ligados às minorias no Piauí. O movimento estudantil se fazia presente em todas as manifestações contra a opressão, inclusive participando das decisões políticas na época. “O DCE conquistou vitórias históricas, como a instituição do concurso público para professores e servidores da UFPI, a criação do Restaurante Universitário (RU), o estabelecimento de melhores condições de ensino e aprendizagem no Campus da Ininga”, recordou o hoje secretário de Estado de Governo, Osmar Júnior. “Mas tudo isso poderia cair no esquecimento se não tivéssemos a iniciativa de comemorar os 30 anos do DCE Livre de forma a resgatar a história de um movimento tão importante”, acrescentou. Na gestão de Ormar Júnior, a UFPI realizou a primeira greve geral. Foram oito dias de paralisação, com intensa mobilização dos estudantes. A PM chegou a invadir o campus da Ininga para sufocar o movimento grevista. Os estudantes reagiram. “Queremos que a população – especialmente as novas gerações, os mais jovens, que ignoram a história do DCE Livre – possa refletir sobre a contribuição dos estudantes piauienses que enfrentaram a repressão e as estruturas autoritárias da UFPI na luta por melhores dias”, propôs Fonseca Neto. “Lutávamos por bandeiras históricas, como o fim da ditadura, as eleições diretas, anistia ampla, mais verbas para educação”.

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