Brasileira pivô de escândalo nos EUA diz que foi agredida

A brasileira Andréia Schwartz, que teria denunciado a suposta ligação do ex-governador de Nova York, Eliot Spitzer, com um esquema de prostituição, disse que foi agredida por outra mulher na terça-feira (4) em Balneário Camboriú (SC).

Andréia, que estuda gestão empresarial e administração pública, contou que estava de férias com o filho e uma prima em um apartamento alugado em Balneário Camboriú (SC). Ela disse resolveu visitar Florianópolis e deixou uma quantia em dinheiro escondida no local, mas quando voltou, na segunda-feira (2), o dinheiro havia sumido.   “No dia seguinte [terça-feira (3)], eu fui conversar com a moça que me cuida do prédio e tem a chave do apartamento porque faz a limpeza. Perguntei se ela tinha visto o dinheiro, mas ela falou que não e disse que devia ter sido meu primo. Eu expliquei que meu primo não tinha ido lá e não tinha a chave. Aí, ela começou a ficar irritada”, afirmou.   Andréia conta que ameaçou chamar a polícia e foi agredida. “Eu falei que iria chamar a polícia se o dinheiro não aparecesse e ela simplesmente avançou em mim. Foi a coisa mais horrível, estou espantada, nunca tinha imaginado isso na minha vida.”

A polícia foi chamada e ela registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de Balneário Camboriú. A mulher que a agrediu fugiu do local.

“Eu simplesmente aluguei um apartamento, roubaram meu dinheiro e fui agredida”, disse Andréia, que garante não ter ficado machucada, apesar do susto. Andréia esteve em São Paulo ontem (4), para compromissos profissionais. Ela deve retornar à Vitória, onde vive, nos próximos dias.

DEPORTAÇÃOA brasileira foi acusada de fazer parte de uma rede de prostituição nos Estados Unidos. Ela foi presa em 2006, acusada de manter um bordel de luxo em Nova York e foi condenada a um ano e meio de prisão pelo crime de prostituição.   Ela virou testemunha-chave no escândalo sexual que derrubou o governador de Nova York, Elliot Spitzer. Andréia não teria conhecido o governador, mas teria dado informações sobre as transações financeiras da rede.

Depois, ela foi deportada para o Brasil e reclama que sofreu injustiças no processo de deportação. Andréia ressalta que agenciava modelos e garante que nunca se envolveu com prostituição.

Fonte: G1

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