Na terça-feira, 16 estados aderiram à paralisação por tempo indeterminado. Sendo eles: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, além do Distrito Federal.
Uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) proíbe a realização da greve e estabelece multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento, ou seja, manutenção da paralisação. O departamento jurídico Fenasps estuda medidas para tentar cassar a liminar.
Para obter informações sobre locais de atendimento e serviços que estão sendo realizados, a população deve ligar para o número 135.
Serviços paralisados nas principais capitais No Rio, pelo menos dois mil segurados ficaram sem atendimento nos postos do INSS. Eles encontraram as agências fechadas e tiveram que remarcar os serviços para outra data.Em São Paulo, a greve mobilizou 60% dos trabalhadores, segundo estimativa da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (Sinsprev-SP).
Já no Distrito Federal, apenas o serviço de perícia médica funcionou normalmente para os casos já agendados.
Última greve não afetou perícias A última greve dos servidores do INSS ocorreu em julho do ano passado, quando houve uma paralisação de advertência de 24 horas, mas que não afetou as perícias médicas. Os grevistas já pediam a manutenção da jornada de 30 horas. Em 2006, foram três dias de greve em junho e uma paralisação de um dia em setembro pela reestruturação do plano de carreiras. Um ano antes, os servidores pararam as atividades por 76 dias. Quando a greve acabou, as agências na capital atendiam até 100 mil pessoas por dia e funcionaram no sábado.